Prometo que assim que as eleições acabarem, tentarei voltar a escrever no Blog.
Isso se ainda houver algum leitor. Rs.
Até logo!
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Santos campeão
Pela segunda vez no ano, os torcedores e jogadores santistas podem soltar o grito de campeão. Mais uma vez, ganhou sendo derrotado. No título paulista, fiquei claramente frustrado, porque entendia que o Santo André merecia mais. Hoje, lamento a sorte do Vitória, que contou até com bola na trave e tomou um gol que não podia tomar.
Pode ser pura implicância, mas por mais que o Santos jogue um belo futebol, não consigo simpatizar com a equipe. Acredito que as constantes demonstrações de marra e infantilidade me afastam desse estado. O vídeo abaixo ilustra um pouco o motivo.
Seria imprudente, porém, não destacar os seus méritos. O Santos foi campeão porque fez boas escolhas e apostou bem no começo do ano. Colocou suas fichas no trabalho de Dorival Júnior, que montou uma equipe que joga futebol quando quer. Contratou Marquinhos, destaque por anos no Avaí, mas que havia falhado em outras grandes equipes (São Paulo e Flamengo). Investiu alto em Robinho, incansável na partida de hoje. E principalmente, deixou as crias da base jogarem.
Dessa forma, colheu os frutos dentro de campo e provavelmente colherá muitos dólares fora dele também. Ganso, como não canso de afirmar, é uma jóia rara e quando for vendido, não será por pouco. Resta saber se a equipe se acomodará com o título, como fez o Corinthians no ano passado, ou buscará a Tríplice Coroa, seja com o Brasileiro ou com a Sul-Americana.
Meus mais sinceros parabéns ao Vitória e a sua torcida. Foram valentes e mostraram que contam com bons jogadores.
Pode ser pura implicância, mas por mais que o Santos jogue um belo futebol, não consigo simpatizar com a equipe. Acredito que as constantes demonstrações de marra e infantilidade me afastam desse estado. O vídeo abaixo ilustra um pouco o motivo.
Seria imprudente, porém, não destacar os seus méritos. O Santos foi campeão porque fez boas escolhas e apostou bem no começo do ano. Colocou suas fichas no trabalho de Dorival Júnior, que montou uma equipe que joga futebol quando quer. Contratou Marquinhos, destaque por anos no Avaí, mas que havia falhado em outras grandes equipes (São Paulo e Flamengo). Investiu alto em Robinho, incansável na partida de hoje. E principalmente, deixou as crias da base jogarem.
Dessa forma, colheu os frutos dentro de campo e provavelmente colherá muitos dólares fora dele também. Ganso, como não canso de afirmar, é uma jóia rara e quando for vendido, não será por pouco. Resta saber se a equipe se acomodará com o título, como fez o Corinthians no ano passado, ou buscará a Tríplice Coroa, seja com o Brasileiro ou com a Sul-Americana.
Meus mais sinceros parabéns ao Vitória e a sua torcida. Foram valentes e mostraram que contam com bons jogadores.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
Entre um e outro...
O futebol possui o seu ritmo próprio, e geralmente é muito acelerado. Nada de novo nisso. Mas os momentos passados entre minha última postagem nesse espaço e essa de agora, por outro lado, estão repletos de novidades.
Por exemplo, o comando da Seleção Brasileira passou de Dunga à Mano Menezes. E por algumas horas, pertenceu também a Muricy Ramalho. Não tardou para o ex-treinador corintiano ouvir os apelos de boa parte da mídia e da população e aplicar a tão sonhada renovação da Canarinho. Nada mais justo, nada muito diferente do esperado.
No Corinthians, o posto de Mano foi passado ao ex-treinador do Cruzeiro, Adilson Batista, que recebeu o Timão em primeiro lugar do Campeonato Brasileiro e já comandou o clube em uma partida. Essa contra o maior rival, o Palmeiras. Um empate justo, em um jogo emocionante, que custou a liderança ao Alvinegro para o Fluminense de Muricy.
Ainda no campo dos comandantes, Felipão (que dispensa comentários) assumiu de vez o Palmeiras, porém não emplacou. Quem sabe com o já anunciado retorno do ídolo palestrino Valdivia, que soma-se ao retorno do também ídolo Kleber Gladiador (que já jogou), o Verdão não engrena no campeonato? Comando tem de sobra.
Falta talvez o fator casa... Nesse meio tempo, alguns dos estádios brasileiros já fecharam para obras, visando a Copa de 2014, como o Mineirão e o próprio Palestra Itália (que não é um dos estádios oficiais do evento, mas é uma alternativa, tendo em vista o embróglio paulista e paulistano para decidir qual será o campo de SP).
As primeiras partidas da semi-final brazuca da Libertadores e da final da Copa do Brasil já foram disputadas. Internacional e São Paulo, após duelarem no extra-campo por conta da abertura ou não da janela de transferências internacionais, jogam pela segunda vez amanhã no Morumbi. A vantagem é Colorada, pelo gol solitário de Giuliano.
Finalmente, o Santos, que venceu o Vitória pela C. do Brasil, é o destaque negativo das últimas semanas. Não pelos resultados obtidos nos certames que disputa, mas sim pela explícita soberba de seus Molequ...digo, Meninos... alguns deles novos integrantes da Lista do Mano, que há pouco assumiu o comando da Seleção Brasileira e já convocou-a... Pera aí, já escrevi sobre isso, não? Acho que foi muita coisa em pouco tempo. Melhor ficar por aqui mesmo...
Por exemplo, o comando da Seleção Brasileira passou de Dunga à Mano Menezes. E por algumas horas, pertenceu também a Muricy Ramalho. Não tardou para o ex-treinador corintiano ouvir os apelos de boa parte da mídia e da população e aplicar a tão sonhada renovação da Canarinho. Nada mais justo, nada muito diferente do esperado.
No Corinthians, o posto de Mano foi passado ao ex-treinador do Cruzeiro, Adilson Batista, que recebeu o Timão em primeiro lugar do Campeonato Brasileiro e já comandou o clube em uma partida. Essa contra o maior rival, o Palmeiras. Um empate justo, em um jogo emocionante, que custou a liderança ao Alvinegro para o Fluminense de Muricy.
Ainda no campo dos comandantes, Felipão (que dispensa comentários) assumiu de vez o Palmeiras, porém não emplacou. Quem sabe com o já anunciado retorno do ídolo palestrino Valdivia, que soma-se ao retorno do também ídolo Kleber Gladiador (que já jogou), o Verdão não engrena no campeonato? Comando tem de sobra.
Falta talvez o fator casa... Nesse meio tempo, alguns dos estádios brasileiros já fecharam para obras, visando a Copa de 2014, como o Mineirão e o próprio Palestra Itália (que não é um dos estádios oficiais do evento, mas é uma alternativa, tendo em vista o embróglio paulista e paulistano para decidir qual será o campo de SP).
As primeiras partidas da semi-final brazuca da Libertadores e da final da Copa do Brasil já foram disputadas. Internacional e São Paulo, após duelarem no extra-campo por conta da abertura ou não da janela de transferências internacionais, jogam pela segunda vez amanhã no Morumbi. A vantagem é Colorada, pelo gol solitário de Giuliano.
Finalmente, o Santos, que venceu o Vitória pela C. do Brasil, é o destaque negativo das últimas semanas. Não pelos resultados obtidos nos certames que disputa, mas sim pela explícita soberba de seus Molequ...digo, Meninos... alguns deles novos integrantes da Lista do Mano, que há pouco assumiu o comando da Seleção Brasileira e já convocou-a... Pera aí, já escrevi sobre isso, não? Acho que foi muita coisa em pouco tempo. Melhor ficar por aqui mesmo...
terça-feira, 20 de julho de 2010
Por essa eu não esperava...
José Mourinho quer Felipe Melo no Real.
Matéria no Globoesporte.com AQUI.
A torcida merengue esperava pelos destaques germânicos Khedira e Özil e pode ter Felipe Melo, anti-herói brazuca.Ah, por 20 milhões de Euros. O futebol definitivamente é uma caixinha de surpresas.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Moinhos, Gigantes, moinhos...
Não sei se ainda há algo a ser dito sobre a Espanha, antiga Fúria, atual La Roja... Campeã da Copa do Mundo de 2010. Um feito incrível, um feito histórico, um feito que consagra novamente o futebol técnico, o futebol bonito.
E acreditando em si, em sua própria filosofia, é que a Espanha venceu a maioria de seus jogos nos últimos anos. Trata-se de um Dom Quixote, o universal personagem de Cervantes. Acredita até a última instância que é um cavaleiro. E dos bons!
Quisera então que o destemido, e distinto, cavaleiro enfrentasse justamente o país dos Moinhos de Vento, a Holanda. País que, no futebol, sempre será tratado como um gigante. Só que esse Quixote, em nenhum momento deu chances para o seu adversário. Nem mesmo quando este apelava para a violência. Com a classe que cabe à um paladino, preocupou-se em vencer a batalha.
E o fez. Com um gol de Iniesta no segundo tempo da prorrogação, a Espanha Quixote derrubou moinhos imaginários e reais, e gigantes convenções que a apontavam como uma fraude, ou como amarelona. Contava à seu favor a melhor geração de futebolistas reunidos naquele país. Um meio de campo inigualável, orquestrado por Xavi e pelo mesmo Iniesta e com reservas do quilate de Fábregas.
Venceu assim a equipe mais técnica da Copa. Que em alguns momentos até irrita com a maneira com que toca a bola incessantemente, perdendo-a raramente e por vezes parecendo até displicente com o objetivo máximo do futebol, o gol. Venceu uma seleção que tem como maior trunfo a fidelidade ao seu estilo de jogo, o bem jogado. Venceu então, o Dom Quixote, elevando-se ao patamar dos grandes campeões.
E acreditando em si, em sua própria filosofia, é que a Espanha venceu a maioria de seus jogos nos últimos anos. Trata-se de um Dom Quixote, o universal personagem de Cervantes. Acredita até a última instância que é um cavaleiro. E dos bons!
Quisera então que o destemido, e distinto, cavaleiro enfrentasse justamente o país dos Moinhos de Vento, a Holanda. País que, no futebol, sempre será tratado como um gigante. Só que esse Quixote, em nenhum momento deu chances para o seu adversário. Nem mesmo quando este apelava para a violência. Com a classe que cabe à um paladino, preocupou-se em vencer a batalha.
E o fez. Com um gol de Iniesta no segundo tempo da prorrogação, a Espanha Quixote derrubou moinhos imaginários e reais, e gigantes convenções que a apontavam como uma fraude, ou como amarelona. Contava à seu favor a melhor geração de futebolistas reunidos naquele país. Um meio de campo inigualável, orquestrado por Xavi e pelo mesmo Iniesta e com reservas do quilate de Fábregas.
Venceu assim a equipe mais técnica da Copa. Que em alguns momentos até irrita com a maneira com que toca a bola incessantemente, perdendo-a raramente e por vezes parecendo até displicente com o objetivo máximo do futebol, o gol. Venceu uma seleção que tem como maior trunfo a fidelidade ao seu estilo de jogo, o bem jogado. Venceu então, o Dom Quixote, elevando-se ao patamar dos grandes campeões.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
O futebol agradece...
E os seus amantes também. A Fúria está na final da Copa do Mundo! Lembro que ao término da primeira rodada, com a ridícula performance brasileira contra a Coréia do Norte e a infeliz derrota espanhola ante a Suíça, um amigo e eu discutíamos sobre a objetividade das equipes e se bastava jogar bonito, mesmo perdendo.
Bom, é lógico que como toda discussão sobre futebol essa não teve um fim. Mas convenci-o de que a Espanha praticava um futebol hermoso. Os periódicos espanhóis apelidaram essa forma de jogo de tique-taca. É aquele tocar de bola envolvente e incessante, buscando espaços, a movimentação dos jogadores sem bola, a plasticidade dos passes e lançamentos... quase como um toureiro esperando a hora certa de acabar com o seu rival. Até o constantemente criticado preciosismo das jogadas faz parte.
Mas a verdadeira preciosidade é uma equipe manter a sua cultura de jogo mesmo com as derrotas, mesmo com as dificuldades e independente do adversário. A verdade é que a Fúria gosta do que faz. Sabe muito bem que dessa forma representa o futebol espanhol e sua identidade. Mesmo com as derrotas para a Suíça e Estados Unidos (na semi-final da Copa das Confederações), e enfrentando um adversário como a Alemanha numa partida decisiva, a Espanha continuou jogando e encantando.
Porém, de nada isso adiantaria se eles não contassem com bons jogadores. E, acredite, nunca houve tanto talento na seleção espanhola. São futebolistas de nível mundial, jogando nos maiores clubes da Europa. E com a grande vantagem do entrosamento. O meio-campo e a zaga, por exemplo, é praticamente o Barcelona (que inegavelmente é também o clube que melhor pratica o futebol no mundo).
Já o ataque é um caso específico. Afinal, é impossível falar do sucesso da Roja sem falar de David Villa. O atacante que divide a artilharia do mundial com o holandês Sneijder nunca jogou em um "grande clube" da Europa (acabou de se transferir para a equipe de Messi & cia.) e mesmo assim está prestes a se tornar o maior goleador da história da seleção espanhola, ultrapassando o mitológico Raúl González. E o outro atacante, Fernando Torres, mesmo em má fase, é um dos jogadores mais letais do planeta bola (além de um certo goleiro do Flamengo, mas esse entra em outra categoria).
Dessa forma, a Espanha chega à sua primeira final de Copa do Mundo com todas as chances (e o favoritismo) para levá-la para casa. Jogará contra uma boa equipe, que é a Holanda, mas principalmente contra o seu histórico de "amarelar" em jogos decisivos, parcialmente extirpada com a vitória na Euro 2008, mas reacesa com a derrota ante os yankees na Copa das Confederações. De qualquer forma, sabe-se a forma com que a Espanha vai buscar a vitória. Não abrindo mão do seu futebol.
David Villa, que por sinal comemora seus gols imitando um torero, pode igualar o feito de Gerd Muller e ser artilheiro da Eurocopa e da Copa do Mundo. Com certeza é um atacante disposto a fazer história.
Bom, é lógico que como toda discussão sobre futebol essa não teve um fim. Mas convenci-o de que a Espanha praticava um futebol hermoso. Os periódicos espanhóis apelidaram essa forma de jogo de tique-taca. É aquele tocar de bola envolvente e incessante, buscando espaços, a movimentação dos jogadores sem bola, a plasticidade dos passes e lançamentos... quase como um toureiro esperando a hora certa de acabar com o seu rival. Até o constantemente criticado preciosismo das jogadas faz parte.
Mas a verdadeira preciosidade é uma equipe manter a sua cultura de jogo mesmo com as derrotas, mesmo com as dificuldades e independente do adversário. A verdade é que a Fúria gosta do que faz. Sabe muito bem que dessa forma representa o futebol espanhol e sua identidade. Mesmo com as derrotas para a Suíça e Estados Unidos (na semi-final da Copa das Confederações), e enfrentando um adversário como a Alemanha numa partida decisiva, a Espanha continuou jogando e encantando.
Porém, de nada isso adiantaria se eles não contassem com bons jogadores. E, acredite, nunca houve tanto talento na seleção espanhola. São futebolistas de nível mundial, jogando nos maiores clubes da Europa. E com a grande vantagem do entrosamento. O meio-campo e a zaga, por exemplo, é praticamente o Barcelona (que inegavelmente é também o clube que melhor pratica o futebol no mundo).
Já o ataque é um caso específico. Afinal, é impossível falar do sucesso da Roja sem falar de David Villa. O atacante que divide a artilharia do mundial com o holandês Sneijder nunca jogou em um "grande clube" da Europa (acabou de se transferir para a equipe de Messi & cia.) e mesmo assim está prestes a se tornar o maior goleador da história da seleção espanhola, ultrapassando o mitológico Raúl González. E o outro atacante, Fernando Torres, mesmo em má fase, é um dos jogadores mais letais do planeta bola (além de um certo goleiro do Flamengo, mas esse entra em outra categoria).
Dessa forma, a Espanha chega à sua primeira final de Copa do Mundo com todas as chances (e o favoritismo) para levá-la para casa. Jogará contra uma boa equipe, que é a Holanda, mas principalmente contra o seu histórico de "amarelar" em jogos decisivos, parcialmente extirpada com a vitória na Euro 2008, mas reacesa com a derrota ante os yankees na Copa das Confederações. De qualquer forma, sabe-se a forma com que a Espanha vai buscar a vitória. Não abrindo mão do seu futebol.
David Villa, que por sinal comemora seus gols imitando um torero, pode igualar o feito de Gerd Muller e ser artilheiro da Eurocopa e da Copa do Mundo. Com certeza é um atacante disposto a fazer história.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Uruguai, o melhor das Américas.
No começo da Copa, aquele que dissesse que o Uruguai seria o Sul-Americano mais bem classificado ao final do torneio seria rotulado como louco. Mas com uma campanha brilhante (e histórica) os nossos vizinhos chegaram mais longe do que qualquer outra Seleção não-européia e terão a chance de disputar um honroso terceiro lugar.
Esse feito, por si só, é fantástico e tem um caráter de marco para a renovação do futebol uruguaio, há tanto tempo em baixa. Escreveram em um jornal espanhol: "um país de apenas 3,5 milhões de habitantes, mas não há lugar na Terra com a maior densidade de devoção futebolística". Esse foi o espírito de toda uma equipe, que é motivo de orgulho de toda uma nação.
Seu maior expoente, e também seu maior craque, é Diego Forlán (que na minha opinião é o destaque do campeonato). Ele foi nessa Copa do Mundo, tudo o que Kaká, Messi e Cristiano Ronaldo não conseguiram ser para seus países, chamou a responsabilidade e carregou o piano. Poucas vezes vi um jogador se doar tanto em campo.
Afinal, Forlán, um matador de origem, marcava como um defensor, corria como um lateral, armava como um meio-campista e ainda é o artilheiro do Uruguai no certame. Incrível! Tudo bem que seria pretensão demais dizer que ele fez tudo sozinho. A falta que seu principal escudeiro, o ótimo Luizito Suárez, fez na partida semi-final foi evidente. Mas mesmo assim, ninguém, nem mesmo os carequinhas holandeses Sneijder e Robben, rouba o seu show. Assim como ninguém pode negar o fato de que o Uruguai é, no momento, o Rei da América.
E não é que a Copa América virou Eurocopa? Se há poucos dias escrevi sobre a "Supremacia Merecida" do futebol Sul-Americano na Copa do Mundo, hoje tenho que engolir minhas palavras e me contentar com a certeza de um campeão europeu e com a reedição da final da Euro 2008 como semi-final...
Ao menos será Espanha e Alemanha, promessa de um jogaço!
Esse feito, por si só, é fantástico e tem um caráter de marco para a renovação do futebol uruguaio, há tanto tempo em baixa. Escreveram em um jornal espanhol: "um país de apenas 3,5 milhões de habitantes, mas não há lugar na Terra com a maior densidade de devoção futebolística". Esse foi o espírito de toda uma equipe, que é motivo de orgulho de toda uma nação.
Seu maior expoente, e também seu maior craque, é Diego Forlán (que na minha opinião é o destaque do campeonato). Ele foi nessa Copa do Mundo, tudo o que Kaká, Messi e Cristiano Ronaldo não conseguiram ser para seus países, chamou a responsabilidade e carregou o piano. Poucas vezes vi um jogador se doar tanto em campo.
Afinal, Forlán, um matador de origem, marcava como um defensor, corria como um lateral, armava como um meio-campista e ainda é o artilheiro do Uruguai no certame. Incrível! Tudo bem que seria pretensão demais dizer que ele fez tudo sozinho. A falta que seu principal escudeiro, o ótimo Luizito Suárez, fez na partida semi-final foi evidente. Mas mesmo assim, ninguém, nem mesmo os carequinhas holandeses Sneijder e Robben, rouba o seu show. Assim como ninguém pode negar o fato de que o Uruguai é, no momento, o Rei da América.
E não é que a Copa América virou Eurocopa? Se há poucos dias escrevi sobre a "Supremacia Merecida" do futebol Sul-Americano na Copa do Mundo, hoje tenho que engolir minhas palavras e me contentar com a certeza de um campeão europeu e com a reedição da final da Euro 2008 como semi-final...
Ao menos será Espanha e Alemanha, promessa de um jogaço!
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Vergonha...
Sinceramente, qual é a necessidade de desmerecer um país vizinho (e amigo) em uma matéria assim? Vergonha pelo "gênio" que teve essa idéia e por saber que alguns brasileiros realmente vêem o Paraguay de tal maneira...
Uma pena, porque é, na verdade, um país que tem muito a oferecer.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
O jornalista e o "jogador"
Vídeo interessante que pode entrar para a série "Eu Já Sabia".
E o mais incrível foi ele (Felipe Melo) ter a cara de pau de dizer que não entrou pra quebrar. Aí é brincadeira.
E o mais incrível foi ele (Felipe Melo) ter a cara de pau de dizer que não entrou pra quebrar. Aí é brincadeira.
O peso de um Continente e o peso da História.
Ah, o futebol... Poderia ser esse o título do texto e seria justo. Se hoje mais cedo, após o jogo do Brasil, parecia que ia demorar um bom tempo até me recuperar, foi só a bola rolar mais uma vez que meu coração bateu mais forte.
Tinha que ser com esse jogo em especial. A partida que foi caprichosamente colocada ali pelos Deuses do Futebol, feita para ser emocionante. De um lado, um Uruguai, bi-campeão mundial, mas que há 40 anos fazia sua última semi-final e do outro a derradeira esperança africana na Copa, carregando o peso de todo um Continente, a brava Gana.
E o que já tinha tudo para ser um jogo de pura emoção, não provou-se o contrário. Duas equipes buscando o gol, várias chances, lances polêmicos... o Uruguai jogando com uma raça incrível e Gana igualando-a com força física e disposição.
A verdade é que tudo isso, inclusive o 1x1 no tempo normal, acabou tornando-se secundário ante a prorrogação, principalmente o seu lance final. Bola na área uruguaia e o lance que decidiu a sua classificação. A mão salvadora de Suárez, que por sinal é um ótimo jogador, em cima da linha, colocou o Uruguai na semi-final da Copa do Mundo de 2010. A malandragem de um país com muita tradição no Planeta Bola, o peso da História, tudo ali, naquela mão.
Bem verdade que Suárez ao sair de campo, foi expulso por causa do tal lance, chorava a eliminação. Parecia não acreditar que Gyan perderia o pênalti (aos 15 minutos do segundo tempo da prorrogação!) o qual colocaria pela primeira vez um país africano entre as quatro melhores seleções do mundo. Mas perdeu. E enquanto Suárez comemorava, como aposto nunca ter comemorado um gol em sua vida, Asamoah Gyan estava desolado.
"Faça a África orgulhosa", dizia o cartaz. Gyan teve aos seus pés A chance. Nunca a África esteve tão perto. Nunca a África mereceu tanto. Mas a Jabulani, a bola "enfeitiçada", teimosa, acertou o travessão. Confesso que me emocionei com a imagem da torcida. Queria poder dizer-lhes: "futebol é isso..." ou "calma, a vez de vocês vai chegar". Duas verdades, mas que de nada bastariam.
Sendo assim, parecia estar selado. Parecia estar escrito. Nada tiraria aquela vaga dos uruguaios, que vem fazendo uma campanha brilhante nessa Copa. E como o emocional é deciviso nas cobranças de pênalti, essa mentalidade certamente ajudou-os. O goleiro da Celeste, Muslera, pegou dois. E o último sobrou pra Ele cobrar.
Ele, que é o Loco mais louco de todos. Quanta frieza para bater uma penalidade máxima histórica desse jeito, Abreu! Repetindo a cobrança que deu aos Botafoguenses um título Carioca depois de tanto tempo, Loco Abreu libertou o Uruguai da sina de um time dos livros de história. E que venha a Holanda!
Tinha que ser com esse jogo em especial. A partida que foi caprichosamente colocada ali pelos Deuses do Futebol, feita para ser emocionante. De um lado, um Uruguai, bi-campeão mundial, mas que há 40 anos fazia sua última semi-final e do outro a derradeira esperança africana na Copa, carregando o peso de todo um Continente, a brava Gana.
E o que já tinha tudo para ser um jogo de pura emoção, não provou-se o contrário. Duas equipes buscando o gol, várias chances, lances polêmicos... o Uruguai jogando com uma raça incrível e Gana igualando-a com força física e disposição.
A verdade é que tudo isso, inclusive o 1x1 no tempo normal, acabou tornando-se secundário ante a prorrogação, principalmente o seu lance final. Bola na área uruguaia e o lance que decidiu a sua classificação. A mão salvadora de Suárez, que por sinal é um ótimo jogador, em cima da linha, colocou o Uruguai na semi-final da Copa do Mundo de 2010. A malandragem de um país com muita tradição no Planeta Bola, o peso da História, tudo ali, naquela mão.
Bem verdade que Suárez ao sair de campo, foi expulso por causa do tal lance, chorava a eliminação. Parecia não acreditar que Gyan perderia o pênalti (aos 15 minutos do segundo tempo da prorrogação!) o qual colocaria pela primeira vez um país africano entre as quatro melhores seleções do mundo. Mas perdeu. E enquanto Suárez comemorava, como aposto nunca ter comemorado um gol em sua vida, Asamoah Gyan estava desolado.
"Faça a África orgulhosa", dizia o cartaz. Gyan teve aos seus pés A chance. Nunca a África esteve tão perto. Nunca a África mereceu tanto. Mas a Jabulani, a bola "enfeitiçada", teimosa, acertou o travessão. Confesso que me emocionei com a imagem da torcida. Queria poder dizer-lhes: "futebol é isso..." ou "calma, a vez de vocês vai chegar". Duas verdades, mas que de nada bastariam.
Sendo assim, parecia estar selado. Parecia estar escrito. Nada tiraria aquela vaga dos uruguaios, que vem fazendo uma campanha brilhante nessa Copa. E como o emocional é deciviso nas cobranças de pênalti, essa mentalidade certamente ajudou-os. O goleiro da Celeste, Muslera, pegou dois. E o último sobrou pra Ele cobrar.
Ele, que é o Loco mais louco de todos. Quanta frieza para bater uma penalidade máxima histórica desse jeito, Abreu! Repetindo a cobrança que deu aos Botafoguenses um título Carioca depois de tanto tempo, Loco Abreu libertou o Uruguai da sina de um time dos livros de história. E que venha a Holanda!
Nos resta o silêncio...
Um amigo uma vez me disse que enquanto a mini-série "O Auto da Compadecida" era sintonizada nos televisores paulistanos, existia apenas o hiato entre uma risada e outra. Era a cidade tranquila, a cidade no silêncio...
É o que nos resta hoje. O silêncio sepulcral que tomou as ruas brasileiras, do Norte ao Sul, nos segundos que seguiram a eliminação da nossa Seleção na Copa do Mundo. Seguiu-se então o grito libertador, o da fúria, o do desconsolo... Alguns praguejaram contra nossa sorte. Outros contra alguns jogadores. Mas a maioria contra a própria tristeza e principalmente contra o orgulho ferido. Somos Brasileiros, não sabemos e não estamos acostumados a perder.
Mas é dessa forma que não percebemos que era uma tragédia já escrita, como no livro do genial escritor colombiano García Marquez, "Crônica de uma Morte Anunciada". Com um banco de reservas como aquele e com os jogadores com os brios mexidos pelo "macho" treinador Dunga, era de se imaginar que a despedida seria assim, com uma expulsão (do "gentleman" Felipe Melo) e sem opções válidas para mudar o jogo, dar um toque de qualidade e principalmente esperança em campo.
Sendo assim, no drama chamado Copa do Mundo 2010, o Brasil é aquele personagem altivo, brigador e com pinta de machão que chama todos para o duelo e acreditando na sua própria invencibilidade, cái débil ante suas próprias deficiências... Esperemos por 2014. E por uma Seleção que volte a parecer como nós, brasileiros.
É o que nos resta hoje. O silêncio sepulcral que tomou as ruas brasileiras, do Norte ao Sul, nos segundos que seguiram a eliminação da nossa Seleção na Copa do Mundo. Seguiu-se então o grito libertador, o da fúria, o do desconsolo... Alguns praguejaram contra nossa sorte. Outros contra alguns jogadores. Mas a maioria contra a própria tristeza e principalmente contra o orgulho ferido. Somos Brasileiros, não sabemos e não estamos acostumados a perder.
Mas é dessa forma que não percebemos que era uma tragédia já escrita, como no livro do genial escritor colombiano García Marquez, "Crônica de uma Morte Anunciada". Com um banco de reservas como aquele e com os jogadores com os brios mexidos pelo "macho" treinador Dunga, era de se imaginar que a despedida seria assim, com uma expulsão (do "gentleman" Felipe Melo) e sem opções válidas para mudar o jogo, dar um toque de qualidade e principalmente esperança em campo.
Sendo assim, no drama chamado Copa do Mundo 2010, o Brasil é aquele personagem altivo, brigador e com pinta de machão que chama todos para o duelo e acreditando na sua própria invencibilidade, cái débil ante suas próprias deficiências... Esperemos por 2014. E por uma Seleção que volte a parecer como nós, brasileiros.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Justa supremacia.
Eles que são o Primeiro Mundo, eles que detém o poderio econômico, eles que emprenderam as Grandes Navegações e colocaram-nos no mapa, agora curvam-se na Copa do Mundo ante a presença dominante da América do Sul nas quartas-de-final. Pela primeira vez na história das Copas, há mais sul-americanos do que europeus à essa altura do certame.
Se restava alguma dúvida de que o Centro do Planeta Bola é aqui, já não há mais. Esse feito foi possível com a ajuda das excelentes campanhas dos sempre favoritos Brasil e Argentina, do tradicionalíssimo Uruguai e de um Paraguai pronto para fazer história, além das decepcionantes campanhas de França e Itália e um bocado de sorte nos cruzamentos.
Existe ainda a possibilidade de haver uma semi-final sem a presença européia. Basta torcer para que as quatro equipes sul-americanas vençam os seus confrontos e voilá, a Copa do Mundo se torna a Copa América.
Dentre as 4 seleções, a do Paraguai é a que tem a missão mais difícil. Vai pegar a favorita Espanha, que venceu Portugal. Depois do jogo horrível que fizeram contra o Japão ontem, parece improvável. A Argentina vai jogar contra uma embalada Alemanha, mas a vitória não seria surpresa. Assim como o Brasil contra a Holanda e o Uruguai contra Gana.
Se restava alguma dúvida de que o Centro do Planeta Bola é aqui, já não há mais. Esse feito foi possível com a ajuda das excelentes campanhas dos sempre favoritos Brasil e Argentina, do tradicionalíssimo Uruguai e de um Paraguai pronto para fazer história, além das decepcionantes campanhas de França e Itália e um bocado de sorte nos cruzamentos.
Existe ainda a possibilidade de haver uma semi-final sem a presença européia. Basta torcer para que as quatro equipes sul-americanas vençam os seus confrontos e voilá, a Copa do Mundo se torna a Copa América.
Dentre as 4 seleções, a do Paraguai é a que tem a missão mais difícil. Vai pegar a favorita Espanha, que venceu Portugal. Depois do jogo horrível que fizeram contra o Japão ontem, parece improvável. A Argentina vai jogar contra uma embalada Alemanha, mas a vitória não seria surpresa. Assim como o Brasil contra a Holanda e o Uruguai contra Gana.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
MAIS COPA: "Samba de ferro" - A visão espanhola da vitória brazuca
Por Juanma Rubio | 28/06/2010 - Retirado de AS.COM
Samba de hierro.
En sus días espesos, la Brasil de Dunga desespera por su traición al jogo bonito y su apuesta por un estilo resultadista y marcial. La proyección de Dunga. Así era como jugador, así es como entrenador. Y así son su carácter y hasta su corte de pelo. Con eso Dunga ha ganado una Copa de América y una Copa Confederaciones pero ha convertido su asiento en el banquillo en vórtice de todos los debates en el país del fútbol jugado a golpe de imaginación, en una coreografía festiva. Ante Chile, en octavos, Brasil ganó con autoridad exultante y fue menos rácana con la estética. La magia brasileña goteó como una fina lluvia que tiñó de samba el molde de hormigón innegociable para Dunga. Fantasía y trabajo. Superioridad física y efervescencia técnica. Samba brutal, samba de hierro.
Enfrente estaba Chile pero lo peor para quienes viven (o sobreviven) en el Mundial es que pareció que podía haber estado cualquiera. Chile no gana aBrasil desde 2000 pero había amasado elogios camino de África y, una vez allí, en ruta hacia octavos. El plan que puso en solfa a otras, incluida España durante muchos minutos, sólo asomó en el arranque ante Brasil. Apenas un puñado de minutos. Hasta que apareció la quintaesencia del estilo Dunga: desde el dominio zonal del campo y físico del juego, el control. Entonces un gol (a balón parado no por casualidad). Y entonces los espacios, la herida del rival apestando a miedo. Ningún equipo es mejor a la hora de provocar primero y castigar después los virajes sobre la marcha del contrario. En cuanto Chile trató de adelantar líneas se encontró en su escenario perfecto. Sin tocar su esqueleto defensivo ni descuidar el trabajo sobre cada línea rival, explotó valores capitales: verticalidad, velocidad y toneladas de calidad... y bailó -samba, por supuesto- sobre el cadáver de Chile, impotente.
Con plantilla de recursos y a su medida, Dunga hizo de la necesidad virtud y hasta los cambios obligados por cuestiones físicas se convirtieron en buenas noticias. Brasil lució mejor en el centro del campo cuando a Gilberto Silva le acompañó otro bulldozer como Ramires y cuando Dani Alves apareció por delante de Maicon y se incrustó en el puesto de interior para liberar la autopista de Maicon y aportar su insistente carisma en la creación. Por detrás, una defensa blindada en el eje Lucio - Juan y apuntalada por el despliegue físico de Maicon y Bastos. Por delante, muchos metros de campo en los que Brasil deja de ser lenta y previsible y libera lo mejor de su fútbol pese a que Kaká sigue consumido por sus propias intermitencias. Luis Fabiano es elite en su oficio de delantero, embocando ocasiones y dando salida con su juego de espaldas, y Robinho es (quién lo iba a decir) un ángel disfrazado de tren de alta velocidad. Liberado como '10' clásico, es la vértebra esencial que enlaza defensa y ataque, el motor de explosión en el que el fútbol de la 'Penta' deja el piloto automático y salta al híper espacio. Y todo salpicado con las incursiones salvajes de Maicon, las rupturas por jerarquía de Lucio o el trabajo salvaje de Juan, que abrió el partido con el gol instrumental que lo cambió todo, un remate de cabeza excepcional a la salida de un córner.
Chile se apocó en cuanto Brasil le quitó el balón. El equipo de Bielsa vive exprimido al límite y hasta su límite ha llegado. No perdió el orden pero sí la fe y la energía cuando Brasil resquebrajó su presión en formato jauría a base de latigazos frenéticos entre líneas. Golpeada por el gol de Juan, descubrió su espalda sin obtener réditos ofensivos. No ganó nada y lo perdió todo. En cinco minutos recibió dos contras mortales. A la tercera Robinho encontró a Kaká y este a Luis Fabiano, que marcó. Un gran gol en el que brillaron todos porque por entonces ya brillaba un colectivo legitimado para soñar con su sexto Mundial.
El segundo tiempo se jugó con las cartas barajadas y repartidas. Bielsa cumplió el guión y quemó naves con Tello y Valdivia detrás de Suazo. Otra vez para chocar constantemente contra un muro que no concede un metro en su propio campo. Ya con la ley del mínimo esfuerzo, Brasil dejó un par de llegadas más, una de ellas premiada con el tercer gol cuando Ramires robó en su campo y galopó hasta el balcón del área de un Bravo que sólo pudo adornar con su estirada el toque sutil de Robinho.
Esta Brasil sí legitima el plan de Dunga más allá de los simples resultados. Este equipo sí asusta a los rivales y se arma de razones para sentirse favorito, como casi siempre que llega a estas alturas del campeonato, a tres partidos de la gloria. Quien quiera ganar a Brasil necesitará paciencia, concentración, energía física y lo que parece el maná para cambiar el paso brasileño: adelantarse en el marcador y obligarle a crear desde atrás y a trabajar entre espacios cerrados. Holanda será el primero en probar y también necesitará suerte si Brasil, como ante Chile, aparca la monotonía y se perfila rotunda y aspirante con fuerza, pasión, organización y magia. Samba y trabajo, samba de hierro.
Clique aqui para ver o original.
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domingo, 27 de junho de 2010
MAIS Copa: O futebol agradece.
Depois de uma Seleção morna, nada como um dia de bons jogos para revigorar a vontade de assistir a Copa do Mundo. Hoje, com os duelos de Inglaterra e Alemanha e Argentina e México, o mundo da bola sorriu um pouco mais.
Muito se deve à volta do bom futebol praticado pela Alemanha e da manutenção do ímpeto ofensivo da Argentina, como se mostrou nas vitórias de ambas, respectivamente por 4x1 e 3x1. Vale destacar que nem México e nem a Inglaterra entraram pensando em não jogar bola. Grandes jogos, com belas atuações do hermano Tévez e do germânico Müller, acompanhado da "surpresa" alemã Özil.
E que venha mais, muito mais, emoção! Afinal, Alemanha e Argentina promete ser um "partidazo"!
Questionado o pelo periódico Olé, da Argentina, se estava ansioso por estar próximo da final da Copa do Mundo, Tévez respondeu que só gostaria de desfrutar a classificação para as quartas e seus gols. Com essa mentalidade, de dar um passo de cada vez, os hermanos tem muito mais chance de levar essa Copa do que das últimas vezes, que chegaram achando que já eram campeões...
E ainda falta o gol do Messi...
Questionado o pelo periódico Olé, da Argentina, se estava ansioso por estar próximo da final da Copa do Mundo, Tévez respondeu que só gostaria de desfrutar a classificação para as quartas e seus gols. Com essa mentalidade, de dar um passo de cada vez, os hermanos tem muito mais chance de levar essa Copa do que das últimas vezes, que chegaram achando que já eram campeões...
E ainda falta o gol do Messi...
sexta-feira, 25 de junho de 2010
MAIS COPA: Sono, sono, sono...
Não lembrava da última vez que dormi vendo um jogo do Brasil. Pois é, hoje aconteceu. No segundo tempo do jogo dessa Seleção que não empolga, não cria, não nada... "Estamos classificados, o que importa são os três pontos, o time é competitivo"... Poupe-me.
É a Seleção Brasileira de futebol. Há quase uma obrigação moral por jogar bola. JOGAR BOLA. É uma equipe comprometida, é sim. Mas é só o adversário se fechar e se recusar a dar oportunidades para o contra-ataque e pronto. Não há jogo.
Assim como não há opções. Se Kaká não pode entrar em campo, ficamos sem criatividade. Se Robinho não joga então... Um time sem brilho. Um time de Felipes Melos (Por que é titular da Canarinho? Um brucutu!)... Dependemos de lampejos de genialidade de jogadores que não estão acostumados a tal. Nilmar bem que tentou, mas sozinho pouco pôde.
Se Dunga não amasse tanto a praticidade e não odiasse tanto o futebol bonito (como provou ao praguejar tantas vezes contra a Seleção de 82 - Ilustrada aqui por Sócrates) , poderíamos torcer para alguém do banco vir e mudar o cenário. Mas olhe para os reservas... Onde está a criatividade? Onde está a ginga? Onde está o BRASIL?
Agora é torcer para pegar equipes que estejam dispostas à atacar. Ou achar um gol de falta no finalzinho do segundo tempo, como contra a África do Sul na Copa das Confederações.
Até a Costa do Marfim, virtualmente desclassificada, fez mais gols que o Brasil contra a Coréia do Norte. Eta, é a Era Dunga mesmo. O primeiro 0x0 em Copas desde 94.
Mais do que nunca gostaria de que Dunga tivesse convocado Ganso, Ronaldinho, Neymar, etc. Qualquer jogador que nos oferecesse mais do que ... bem, qualquer um dos que estão no banco.
É a Seleção Brasileira de futebol. Há quase uma obrigação moral por jogar bola. JOGAR BOLA. É uma equipe comprometida, é sim. Mas é só o adversário se fechar e se recusar a dar oportunidades para o contra-ataque e pronto. Não há jogo.
Assim como não há opções. Se Kaká não pode entrar em campo, ficamos sem criatividade. Se Robinho não joga então... Um time sem brilho. Um time de Felipes Melos (Por que é titular da Canarinho? Um brucutu!)... Dependemos de lampejos de genialidade de jogadores que não estão acostumados a tal. Nilmar bem que tentou, mas sozinho pouco pôde.
Se Dunga não amasse tanto a praticidade e não odiasse tanto o futebol bonito (como provou ao praguejar tantas vezes contra a Seleção de 82 - Ilustrada aqui por Sócrates) , poderíamos torcer para alguém do banco vir e mudar o cenário. Mas olhe para os reservas... Onde está a criatividade? Onde está a ginga? Onde está o BRASIL?
Agora é torcer para pegar equipes que estejam dispostas à atacar. Ou achar um gol de falta no finalzinho do segundo tempo, como contra a África do Sul na Copa das Confederações.
Até a Costa do Marfim, virtualmente desclassificada, fez mais gols que o Brasil contra a Coréia do Norte. Eta, é a Era Dunga mesmo. O primeiro 0x0 em Copas desde 94.
Mais do que nunca gostaria de que Dunga tivesse convocado Ganso, Ronaldinho, Neymar, etc. Qualquer jogador que nos oferecesse mais do que ... bem, qualquer um dos que estão no banco.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Só falta o gol
Messi chegou nessa Copa seguido de um ponto de interrogação, ou entre dois deles se for em espanhol. Será ele o jogador do Barcelona? Ou aquele que os próprios argentinos não gostam muito, por nunca ter jogado verdadeiramente bem por seu país?
É verdade que por ter saído muito novo da Argentina, e nunca ter jogado por um clube porteño, Messi não tem vínculos fortes com os hinchas argentinos. Não que eles não tenham orgulho dele, muito pelo contrário. Ninguém despreza o fato do melhor jogador do mundo ser seu conterrâneo. Mas faltava alguma coisa...
Faltava. As atuais atuações do novo "novo Maradona", portando a camisa que o próprio El Pibe eternizou, nessa Copa do Mundo o credenciam para se tornar definitivamente ídolo dos hermanos. Afinal, Messi corre, chuta, dá dribles espetaculares e mostra acima de tudo, MUITA vontade de triunfar com aquela camisa.
No primeiro jogo, o excelente goleiro nigeriano Enyeama ficou entre ele e a glória. Nos dois jogos seguintes, a trave. Mas jogando como tem jogado, não vai tardar para Lionel Messi receber o abraço de Maradona ao comemorar. E do jeito que esse pequenino grande jogador demonstra que quer, não duvido que seja mais de um e que ele carregue esse time até a final.
É verdade que por ter saído muito novo da Argentina, e nunca ter jogado por um clube porteño, Messi não tem vínculos fortes com os hinchas argentinos. Não que eles não tenham orgulho dele, muito pelo contrário. Ninguém despreza o fato do melhor jogador do mundo ser seu conterrâneo. Mas faltava alguma coisa...
Faltava. As atuais atuações do novo "novo Maradona", portando a camisa que o próprio El Pibe eternizou, nessa Copa do Mundo o credenciam para se tornar definitivamente ídolo dos hermanos. Afinal, Messi corre, chuta, dá dribles espetaculares e mostra acima de tudo, MUITA vontade de triunfar com aquela camisa.
No primeiro jogo, o excelente goleiro nigeriano Enyeama ficou entre ele e a glória. Nos dois jogos seguintes, a trave. Mas jogando como tem jogado, não vai tardar para Lionel Messi receber o abraço de Maradona ao comemorar. E do jeito que esse pequenino grande jogador demonstra que quer, não duvido que seja mais de um e que ele carregue esse time até a final.
Mercado Espanhol
Enquanto as atenções da mídia, do público e dos próprios jogadores é a Copa do Mundo, os dirigentes dos clubes mundo afora se movimentam para garantir um bom esquadrão para a próxima temporada (no caso europeu/argentino) ou para o seguimento da atual (no caso do Brasil). E essa movimentação promete algumas bocas abertas.
Na Liga Espanhola, Barcelona e Real Madrid, como sempre, são os mais agressivos no mercado. O clube catalão já assegurou a compra de David Villa, atacante da Seleção Espanhola, por 40 milhões de Euros e agora vai atrás de seu companheiro na Fúria, Fernando Torres, atualmente no Liverpool, para completar o seu ataque.
O Barça, que já é notadamente a base da seleção espanhola, estaria atrás também dos espanhóis Cesc Fábregas, meio-campista do Arsenal, e Juan Mata, atacante do Valencia, se tornando dessa forma praticamente a Fúria completa. O clube catalão também espera conseguir vender o atacante sueco Ibrahimovic, pelo qual investiu pesado na temporada passada, e o insatisfeito volante ebúrneo Yaya Touré. Ambos interessam os novos ricos do Manchester City.
Já o Real Madrid vai na contramão da "espanholização" do rival. Buscando satisfazer as vontades do novo e todo-poderoso treinador, José Mourinho, o Real está muito perto de anunciar o brasileiro Maicon para a lateral-direita e o argentino Dí Maria para o meio-campo. Outro jogador que interessa é o lateral-esquerdo sérvio Kolarov, atualmente na Lazio.
Ao mesmo tempo, o clube madrilenho está para se disfazer de dois nomes que já são praticamente história no Real. O meia-armador Guti e o atacante Raúl González, símbolo da equipe por muitos anos e ídolo eterno dos merengues, estão de saída. O primeiro cansou-se da eterna reserva e busca novos ares, e o segundo, não se acostumou com a nova condição de coadjuvante e a sua idade já não permite lutar pela titularidade. Sendo assim, é provável que Raúl jogue pela primeira vez em sua carreira com a camisa de outro clube.
O Atlético de Madrid e o Valencia, ainda não contam com muitas novidades de impacto. Pelo menos, não como reforços. O clube valenciano, que está em profunda crise financeira, teve que se desfazer de suas estrelas. David Villa e Juan Mata, como comentado, provavelmente jogarão juntos pelo Barcelona. E David Silva, meio-campista da Fúria, que já havia despertado o interesse dos dois gigantes espanhóis diversas vezes, pode estar de malas prontas para jogar no Manchester City, recebendo incríveis 10 milhões de euros por temporada.
O Atlético, atual campeão da Liga Europa, buscou Luizão para fortalecer o sistema defensivo e acabou ouvindo um sonoro não do Benfica. Dessa forma, o clube de Madrid, busca apenas segurar o seu elenco, dado o crescente interesse em suas estrelas o uruguaio Diego Forlán, um dos destaques da Copa até agora e do argentino Sergio Aguero, o genro de Maradona. Mas a força dos euros pode falar mais alto e fazer ambos se despedirem da camisa colchonera.
Dessa forma, com cada vez mais estrelas, a Liga Espanhola busca ser novamente a força dominante no cenário Europeu. Ojalá, todo salga bien!
Na Liga Espanhola, Barcelona e Real Madrid, como sempre, são os mais agressivos no mercado. O clube catalão já assegurou a compra de David Villa, atacante da Seleção Espanhola, por 40 milhões de Euros e agora vai atrás de seu companheiro na Fúria, Fernando Torres, atualmente no Liverpool, para completar o seu ataque.
O Barça, que já é notadamente a base da seleção espanhola, estaria atrás também dos espanhóis Cesc Fábregas, meio-campista do Arsenal, e Juan Mata, atacante do Valencia, se tornando dessa forma praticamente a Fúria completa. O clube catalão também espera conseguir vender o atacante sueco Ibrahimovic, pelo qual investiu pesado na temporada passada, e o insatisfeito volante ebúrneo Yaya Touré. Ambos interessam os novos ricos do Manchester City.
Já o Real Madrid vai na contramão da "espanholização" do rival. Buscando satisfazer as vontades do novo e todo-poderoso treinador, José Mourinho, o Real está muito perto de anunciar o brasileiro Maicon para a lateral-direita e o argentino Dí Maria para o meio-campo. Outro jogador que interessa é o lateral-esquerdo sérvio Kolarov, atualmente na Lazio.
Ao mesmo tempo, o clube madrilenho está para se disfazer de dois nomes que já são praticamente história no Real. O meia-armador Guti e o atacante Raúl González, símbolo da equipe por muitos anos e ídolo eterno dos merengues, estão de saída. O primeiro cansou-se da eterna reserva e busca novos ares, e o segundo, não se acostumou com a nova condição de coadjuvante e a sua idade já não permite lutar pela titularidade. Sendo assim, é provável que Raúl jogue pela primeira vez em sua carreira com a camisa de outro clube.
O Atlético de Madrid e o Valencia, ainda não contam com muitas novidades de impacto. Pelo menos, não como reforços. O clube valenciano, que está em profunda crise financeira, teve que se desfazer de suas estrelas. David Villa e Juan Mata, como comentado, provavelmente jogarão juntos pelo Barcelona. E David Silva, meio-campista da Fúria, que já havia despertado o interesse dos dois gigantes espanhóis diversas vezes, pode estar de malas prontas para jogar no Manchester City, recebendo incríveis 10 milhões de euros por temporada.
O Atlético, atual campeão da Liga Europa, buscou Luizão para fortalecer o sistema defensivo e acabou ouvindo um sonoro não do Benfica. Dessa forma, o clube de Madrid, busca apenas segurar o seu elenco, dado o crescente interesse em suas estrelas o uruguaio Diego Forlán, um dos destaques da Copa até agora e do argentino Sergio Aguero, o genro de Maradona. Mas a força dos euros pode falar mais alto e fazer ambos se despedirem da camisa colchonera.
Dessa forma, com cada vez mais estrelas, a Liga Espanhola busca ser novamente a força dominante no cenário Europeu. Ojalá, todo salga bien!
segunda-feira, 21 de junho de 2010
MAIS COPA: Pelé com a camisa 10?
Já que postei uma propaganda argentina, nada mais justo do que homenagear uma brasileira bem feita.
A O2, como sempre, batendo um bolão!
A O2, como sempre, batendo um bolão!
Terceira Camisa do LEC
Seguindo a onda de interatividade entre clube e torcedor, o Londrina Esporte Clube lançou a promoção "A TERCEIRA CAMISA QUEM VAI FAZER É VOCÊ", onde o torcedor do Tubarão ou amante do futebol pode, por meio de votação, escolher a nova terceira camisa do LEC.
Acredito que é um belo meio de aproximar a torcida para os assuntos do clube, além de ser um modo democrático de eleger uma camisa, que em tese é festiva. Para participar, clique aqui.
Eu votei na número 6. E você?
Acredito que é um belo meio de aproximar a torcida para os assuntos do clube, além de ser um modo democrático de eleger uma camisa, que em tese é festiva. Para participar, clique aqui.
Eu votei na número 6. E você?
Vale a leitura.
O anão Zangado, digo... Dunga, não se cansa de ser chato. Não vou nem escrever sobre isso, não vale. Mas por que não ler as bem escritas linhas de Aydano André Motta sobre o assunto?
Para ler, clique aqui.
Ah, Dunga, para você separei outros links.
Para aprender com a Wikipedia : Apartheid e Ditadura.
Para ler, clique aqui.
Ah, Dunga, para você separei outros links.
Para aprender com a Wikipedia : Apartheid e Ditadura.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
MAIS COPA: Itália, Brasil e Espanha.
A outra sessão dos favoritos, que estreiaram com muito menos êxito do que os outros três citados no Post passado. Se a Alemanha encantou com um bom futebol, se a Argentina contou com Messi querendo jogo e se a Holanda apresentou um bom plantel, Itália, Brasil e Espanha falharam em apresentar pontos positivos.
A Itália enfrentou o adversário mais complicado dos três. O Paraguai não é qualquer seleção, chegou a liderar as Eliminatórias por um bom tempo, conta com um time equilibrado e bons talentos individuais. Nesse contexto, o empate em 1x1 não foi um mal resultado para a Azzurra. Mas os atuais campeões mundiais apresentaram um futebol extremamente pragmático e sem nenhum jogador que pudesse abrilhantar ou suscitar esperança, apesar de jogar com 3 atacantes.
Já o Brasil... 2x1 contra a Coréia do Norte. Dá vontade de parar a análise aqui. E os jogadores ainda comemorarm como se fosse um grande resultado... Incrível. A Canarinho entrou com sua escalação à la Dunga e não encantou, não convenceu e até a defesa, ponto mais forte da equipe, tomou gol da Coréia do Norte. Repito, Coréia do Norte. O chute (mas pode chamar de cruzamento) de Maicon foi determinante para a vitória e para a sequência da Copa. Sorte que nem Portugal, nem Costa do Marfim jogaram muita coisa.
Quanto a Espanha... Zebra? Não, nem tanto. A Suíça não é a Coréia. Conta com uma defesa sólida, que raramente sofre gols e hoje, deu sorte. 1x0 para os helvéticos sobre a tão falada Fúria, com um gol "achado" de Fernandes. Acredito que a seleção espanhola tropeçou no seu próprio nervosismo e favoritismo. Ela sozinha luta contra o histórico de amarelar em grandes jogos e competições. Sentiu também falta de Torres em sua melhor forma. Apesar de tudo isso, não fez uma partida ruim e buscou a vitória todo o jogo... Que nessa Copa de partidas mornas, foi um alento pela sua emoção.
Dessas três, ainda acredito que a Espanha, apesar da derrota, empolgou mais. O Brasil e a Itália foram muito burocráticos e "engessados". Menos mal que, pelo andar da carruagem, teremos um cruzamento entre uma Fúria mordida e a Canarinho competitiva logo, logo... Promessa de bom jogo! Bom, nessa Copa, nunca se sabe.
A Itália enfrentou o adversário mais complicado dos três. O Paraguai não é qualquer seleção, chegou a liderar as Eliminatórias por um bom tempo, conta com um time equilibrado e bons talentos individuais. Nesse contexto, o empate em 1x1 não foi um mal resultado para a Azzurra. Mas os atuais campeões mundiais apresentaram um futebol extremamente pragmático e sem nenhum jogador que pudesse abrilhantar ou suscitar esperança, apesar de jogar com 3 atacantes.
Já o Brasil... 2x1 contra a Coréia do Norte. Dá vontade de parar a análise aqui. E os jogadores ainda comemorarm como se fosse um grande resultado... Incrível. A Canarinho entrou com sua escalação à la Dunga e não encantou, não convenceu e até a defesa, ponto mais forte da equipe, tomou gol da Coréia do Norte. Repito, Coréia do Norte. O chute (mas pode chamar de cruzamento) de Maicon foi determinante para a vitória e para a sequência da Copa. Sorte que nem Portugal, nem Costa do Marfim jogaram muita coisa.
Quanto a Espanha... Zebra? Não, nem tanto. A Suíça não é a Coréia. Conta com uma defesa sólida, que raramente sofre gols e hoje, deu sorte. 1x0 para os helvéticos sobre a tão falada Fúria, com um gol "achado" de Fernandes. Acredito que a seleção espanhola tropeçou no seu próprio nervosismo e favoritismo. Ela sozinha luta contra o histórico de amarelar em grandes jogos e competições. Sentiu também falta de Torres em sua melhor forma. Apesar de tudo isso, não fez uma partida ruim e buscou a vitória todo o jogo... Que nessa Copa de partidas mornas, foi um alento pela sua emoção.
Dessas três, ainda acredito que a Espanha, apesar da derrota, empolgou mais. O Brasil e a Itália foram muito burocráticos e "engessados". Menos mal que, pelo andar da carruagem, teremos um cruzamento entre uma Fúria mordida e a Canarinho competitiva logo, logo... Promessa de bom jogo! Bom, nessa Copa, nunca se sabe.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
MAIS COPA: Sobre Argentina, Alemanha e Holanda.
Favoritíssimos. Nem mais, nem menos. Para mim, junto à Brasil, Itália e Espanha, são os únicos reais candidatos a levantar a Taça do Mundo na África do Sul. E já estreiaram no certame, todos vencendo.
A Argentina estreiou ganhando da Nigéria por 1x0, gol de Heinze. Muitos jornais brasileiros insistiram em dizer que foi uma vitória apertada, no sufoco, e etc. Bom, não concordo. É claro que a seleção nigeriana apertou, pressionou e ofereceu perigo, afinal não é uma seleção boba. Mas a Argentina contou com uma boa atuação de Messi, que de longe é melhor sinal que os hermanos poderiam ter para ficarem confiantes. Infelizmente, esbarraram no nervosismo de Higuain, que perdeu dois gols fáceis, e Di María. Outra coisa a se pensar é na lateral direita. Se Maradona continuar inventando com Jonas Gutiérrez, meia de origem, a avenida vai continuar aberta.
Já a Alemanha venceu sem contestação. Excelente exibição de um time leve, jovem e técnico. Aplicaram uma goleada de 4x0 na mediana Austrália, mas mais importante que o adversário, foi a forma de se jogar. O camisa 8, Özil, fez de tudo. Driblou, deu assistências e participou das melhores jogadas ofensivas da seleção germânica, junto com o jovem Müller, camisa 13. Para se ter uma idéia, Bastian Schweinsteiger, que era o jogador mais habilidoso da Alemanha de 2006, jogou quase como um segundo volante. A tri-campeã Alemanha mostrou que mesmo sem Ballack, é sim candidata ao título. E jogando bom futebol.
A Holanda, por outro lado, não empolgou, é verdade. Mas quase não tomou conhecimento da Dinamarca, que convenhamos, mesmo não sendo a Dinamáquina, não é qualquer adversário. Fora isso, mostrou que tem um excelente plantel, com bons reservas que podem mudar o jogo, ou ao menos colocar fogo nele, como o garoto Elia, "co-autor" do gol de Kuyt. Ah, ainda tem o Robben voltando de lesão, que em ótima fase pode fazer toda a diferença. Sente um pouco de falta de um matador nato, que era o papel de Van Nistelrooy até pouco tempo.
Por fim, são três seleções que com um bocado se sorte (afinal, ela sempre é decisiva em mundiais) e com boas atuações de seus principais jogadores (Messi, Özil e Sneijder, respectivamente), podem sair com a taça. Ótimos plantéis e promessa de bom futebol.
O Japão deu um importantíssimo passo para passar para a próxima fase. Já Camarões, dececpciona na estréia. Pena para as seleções africanas.
A Argentina estreiou ganhando da Nigéria por 1x0, gol de Heinze. Muitos jornais brasileiros insistiram em dizer que foi uma vitória apertada, no sufoco, e etc. Bom, não concordo. É claro que a seleção nigeriana apertou, pressionou e ofereceu perigo, afinal não é uma seleção boba. Mas a Argentina contou com uma boa atuação de Messi, que de longe é melhor sinal que os hermanos poderiam ter para ficarem confiantes. Infelizmente, esbarraram no nervosismo de Higuain, que perdeu dois gols fáceis, e Di María. Outra coisa a se pensar é na lateral direita. Se Maradona continuar inventando com Jonas Gutiérrez, meia de origem, a avenida vai continuar aberta.
Já a Alemanha venceu sem contestação. Excelente exibição de um time leve, jovem e técnico. Aplicaram uma goleada de 4x0 na mediana Austrália, mas mais importante que o adversário, foi a forma de se jogar. O camisa 8, Özil, fez de tudo. Driblou, deu assistências e participou das melhores jogadas ofensivas da seleção germânica, junto com o jovem Müller, camisa 13. Para se ter uma idéia, Bastian Schweinsteiger, que era o jogador mais habilidoso da Alemanha de 2006, jogou quase como um segundo volante. A tri-campeã Alemanha mostrou que mesmo sem Ballack, é sim candidata ao título. E jogando bom futebol.
A Holanda, por outro lado, não empolgou, é verdade. Mas quase não tomou conhecimento da Dinamarca, que convenhamos, mesmo não sendo a Dinamáquina, não é qualquer adversário. Fora isso, mostrou que tem um excelente plantel, com bons reservas que podem mudar o jogo, ou ao menos colocar fogo nele, como o garoto Elia, "co-autor" do gol de Kuyt. Ah, ainda tem o Robben voltando de lesão, que em ótima fase pode fazer toda a diferença. Sente um pouco de falta de um matador nato, que era o papel de Van Nistelrooy até pouco tempo.
Por fim, são três seleções que com um bocado se sorte (afinal, ela sempre é decisiva em mundiais) e com boas atuações de seus principais jogadores (Messi, Özil e Sneijder, respectivamente), podem sair com a taça. Ótimos plantéis e promessa de bom futebol.
O Japão deu um importantíssimo passo para passar para a próxima fase. Já Camarões, dececpciona na estréia. Pena para as seleções africanas.
sábado, 12 de junho de 2010
MAIS COPA: Pequeno comentário
Na transmissão da Globo, o comentarista Arnaldo Coelho comentou sobre a questão de segurança no estádio. Referia-se à garrafas de cerveja. Realmente algo perigoso, não? Ainda mais na mão de torcedores fanáticos como os barras bravas argentinos e hooligans ingleses.
Mas por pura inocência foi que Arnaldo levantou esse ponto. Essas garrafas são de plástico, inclusive com tampas de rosquear no melhor estilo pet. Sei porque são as mesmas que se vendiam nos Estádios da Nova Zelândia (por um preço salgadíssimo, inibindo o consumo). Herança de torcidas civilizadas nos jogos de Rugby...
Muito a se aprender, Brasil. Afinal, de nada adianta proibir a cervejinha nos estádios se os torcedores entram bêbados da mesma forma. Certo seria estimular o consumo consciente e pregar a cidadania... Bom, aí seriam outros quinhentos... anos, quem sabe, até chegarmos lá.
COMO JOGA O MESSI!
Mas por pura inocência foi que Arnaldo levantou esse ponto. Essas garrafas são de plástico, inclusive com tampas de rosquear no melhor estilo pet. Sei porque são as mesmas que se vendiam nos Estádios da Nova Zelândia (por um preço salgadíssimo, inibindo o consumo). Herança de torcidas civilizadas nos jogos de Rugby...
Muito a se aprender, Brasil. Afinal, de nada adianta proibir a cervejinha nos estádios se os torcedores entram bêbados da mesma forma. Certo seria estimular o consumo consciente e pregar a cidadania... Bom, aí seriam outros quinhentos... anos, quem sabe, até chegarmos lá.
COMO JOGA O MESSI!
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Começou!
Começou a Copa do Mundo de 2010 e a tão falada Jabulani finalmente rolou em gramados sul-africanos! E toda a expectativa, a contagem regressiva e até a coleção de figurinhas, são trocadas pela atenção ao que acontece no Mundial. Os mais aficionados assistem todos os jogos e os nem tão fanáticos buscam pelo menos saber como foram as partidas e quem se destacou.
Sendo assim, o tão aguardado jogo de abertura entra a seleção anfitriã e México não foi exatamente o que se esperava. Claro que houve entrega e disposição, mas faltaram lances empolgantes... E a África do Sul, apesar de Parreira afirmar que foi um resultado justo, sai do empate em 1 a 1 com um gostinho de que poderia ter sido melhor. Até bola na trave (e lance duvidoso na área) os Bafana Bafana tiveram!
Já o México parece ter entrado com o freio de mão puxado. E essa equipe que tanta expectativa gera em seu próprio país, amparada pela titularidade de dois meninos, Giovanni dos Santos e Carlos Vela, que foram campeões mundiais Sub-17 há pouco tempo atrás, precisa provar a que veio no Mundial nos jogos subsequentes.
Os outros dois integrantes desse grupo A, França e Uruguai, protagonizaram um jogo sem sal e sem emoção, que, com justiça, terminou em 0 a 0. A Celeste Olímpica parecia um time de um jogador só, Forlán e Les Bleus, apesar da equipe razoável joga um futebol burocrático. Impossível entender a razão por Henry estar no banco, afinal ele poderia ser o ingrediente que falta à França.
Dessa forma, após o primeiro dia de Copa do Mundo, há a sensação quase unânime de que nenhuma dessas equipes vai longe no certame. Talvez pela simpatia com a África do Sul, deseja-se mais sorte aos Bafana Bafana, mas o resto... longe de empolgar.
Sendo assim, o tão aguardado jogo de abertura entra a seleção anfitriã e México não foi exatamente o que se esperava. Claro que houve entrega e disposição, mas faltaram lances empolgantes... E a África do Sul, apesar de Parreira afirmar que foi um resultado justo, sai do empate em 1 a 1 com um gostinho de que poderia ter sido melhor. Até bola na trave (e lance duvidoso na área) os Bafana Bafana tiveram!
Já o México parece ter entrado com o freio de mão puxado. E essa equipe que tanta expectativa gera em seu próprio país, amparada pela titularidade de dois meninos, Giovanni dos Santos e Carlos Vela, que foram campeões mundiais Sub-17 há pouco tempo atrás, precisa provar a que veio no Mundial nos jogos subsequentes.
Os outros dois integrantes desse grupo A, França e Uruguai, protagonizaram um jogo sem sal e sem emoção, que, com justiça, terminou em 0 a 0. A Celeste Olímpica parecia um time de um jogador só, Forlán e Les Bleus, apesar da equipe razoável joga um futebol burocrático. Impossível entender a razão por Henry estar no banco, afinal ele poderia ser o ingrediente que falta à França.
Dessa forma, após o primeiro dia de Copa do Mundo, há a sensação quase unânime de que nenhuma dessas equipes vai longe no certame. Talvez pela simpatia com a África do Sul, deseja-se mais sorte aos Bafana Bafana, mas o resto... longe de empolgar.
terça-feira, 8 de junho de 2010
O surpreendente Ceará.
Tentei não me precipitar ao escrever sobre o Ceará, averiguar se não era coisa de um jogo ou dois, mas não comentar a liderança (compartilhada com o Corinthians) do Vozão no Campeonato Brasileiro depois de sete rodadas seria negligência.
Impossível alguém ter imaginado que antes da pausa da Copa o time cearense estaria no topo da tabela. Melhor ainda, invicto! Adicione isso à defesa menos vazada do certame e pronto, temos uma senhora surpresa.
A zaga, por sinal, é o ingrediente principal desse Ceará. Formada por Anderson e Fabrício, além dos volantes Heleno (ex-Santos) e Michel, ela sofreu apenas um gol. Oriundo de um pênalti (inexistente) marcado a favor do Santos na Vila Belmiro. Para se ter uma idéia, o posto de segundo sistema defensivo menos vazado é dividido por Fluminense e Palmeiras com 5 gols tomados cada. É uma grande diferença.
Qual é o segredo desse time, então? Além da humildade pregada por PC Gusmão, num discurso semelhante ao de Silas no Avaí ano passado, e da defesa muito comentada, em seus domínios o Ceará conta com o apoio irrestrito de seus torcedores. Esses, tomados inicialmente pelo sentimento de volta à Séria A e posteriormente embalados pela ótima campanha do time, têm lotado o Castelão constantemente.
E mesmo com o estádio lotado, a equipe do Ceará não se deixa tomar pela empolgação e, sabendo de seus limites, mantém a filosofia defensiva de jogo. Fora esses elementos, conta também com um dos destaques do campeonato. O jovem Misael, de 22 anos, marcou um gol, deu quatro assistências e apresentou uma coleção de dribles em campo.
É difícil acreditar que a equipe manterá o mesmo nível em sua campanha (81% de aproveitamento), principalmente se algum de seus destaques for vendido e com os outros times que não davam atenção ao Brasileirão, entrando de vez no campeonato. Mas é certo que essas sete rodadas credenciaram o Ceará a vôos muito maiores do que a simples briga contra o rebaixamento.
O Ceará conta também com um arsenal de "renegados" e "esquecidos" como os atacantes Lopes (ex-Palmeiras e Flamengo) e Washington (ex-Palmeiras), o volante Bóvio (ex-Santos e Corinthians) e os goleiros Michel Alves (ex-Juventude e Internacional) e Diego (ex-Flamengo).
Impossível alguém ter imaginado que antes da pausa da Copa o time cearense estaria no topo da tabela. Melhor ainda, invicto! Adicione isso à defesa menos vazada do certame e pronto, temos uma senhora surpresa.
A zaga, por sinal, é o ingrediente principal desse Ceará. Formada por Anderson e Fabrício, além dos volantes Heleno (ex-Santos) e Michel, ela sofreu apenas um gol. Oriundo de um pênalti (inexistente) marcado a favor do Santos na Vila Belmiro. Para se ter uma idéia, o posto de segundo sistema defensivo menos vazado é dividido por Fluminense e Palmeiras com 5 gols tomados cada. É uma grande diferença.
Qual é o segredo desse time, então? Além da humildade pregada por PC Gusmão, num discurso semelhante ao de Silas no Avaí ano passado, e da defesa muito comentada, em seus domínios o Ceará conta com o apoio irrestrito de seus torcedores. Esses, tomados inicialmente pelo sentimento de volta à Séria A e posteriormente embalados pela ótima campanha do time, têm lotado o Castelão constantemente.
E mesmo com o estádio lotado, a equipe do Ceará não se deixa tomar pela empolgação e, sabendo de seus limites, mantém a filosofia defensiva de jogo. Fora esses elementos, conta também com um dos destaques do campeonato. O jovem Misael, de 22 anos, marcou um gol, deu quatro assistências e apresentou uma coleção de dribles em campo.
É difícil acreditar que a equipe manterá o mesmo nível em sua campanha (81% de aproveitamento), principalmente se algum de seus destaques for vendido e com os outros times que não davam atenção ao Brasileirão, entrando de vez no campeonato. Mas é certo que essas sete rodadas credenciaram o Ceará a vôos muito maiores do que a simples briga contra o rebaixamento.
O Ceará conta também com um arsenal de "renegados" e "esquecidos" como os atacantes Lopes (ex-Palmeiras e Flamengo) e Washington (ex-Palmeiras), o volante Bóvio (ex-Santos e Corinthians) e os goleiros Michel Alves (ex-Juventude e Internacional) e Diego (ex-Flamengo).
segunda-feira, 7 de junho de 2010
A bola ou o jogador?
Felipe Melo reclamou tanto da Jabulani e no amistoso contra a poderosíssima Tanzânia já a entregou três vezes ao adversário. Isso, em menos de 5 minutos. Aí a pergunta, é a bola, ou o jogador?
Ao mesmo tempo, a Tanzânia parece não se importar em reclamar da bola e sim em jogá-la. Que vontade, eim?!
Ao mesmo tempo, a Tanzânia parece não se importar em reclamar da bola e sim em jogá-la. Que vontade, eim?!
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Afinal, Copa é Copa.
Não consigo parar de me surpreender com o sentimento que a Copa do Mundo evoca à população. Não, não estou falando exclusivamente do Brasil. Afinal, estou em Assunção, capital do Paraguai e para onde olho, vejo o Mundial. Independente de quem escolha para falar, sempre há uma linha sobre o campeonato.
É incrível. Canais esportivos argentinos (passam também aqui no Paraguai) bombardeando com informações da Seleção e de Don Diego. Outdoors e mais outdoors com fotos de jogadores (Haedo é o mais popular), opiniões acerca de Lucas Barrios, argentino de nascença e paraguaio de documento e claro, a fatalidade de Cabañas...
Os americanos e seu SuperBowl que me perdoem, mas NADA se compara à Copa do Mundo. Agora, com licença que vou ver a entrevista de "La Brujita" Verón na tele.
Quase tão extraordinário quanto o alcance irrestrito da Copa é a campanha do Ceará! Por essa, ninguém esperava! Parabéns, Vozão e obrigado por lembrar-nos que futebol não se prevê.
É incrível. Canais esportivos argentinos (passam também aqui no Paraguai) bombardeando com informações da Seleção e de Don Diego. Outdoors e mais outdoors com fotos de jogadores (Haedo é o mais popular), opiniões acerca de Lucas Barrios, argentino de nascença e paraguaio de documento e claro, a fatalidade de Cabañas...
Os americanos e seu SuperBowl que me perdoem, mas NADA se compara à Copa do Mundo. Agora, com licença que vou ver a entrevista de "La Brujita" Verón na tele.
Quase tão extraordinário quanto o alcance irrestrito da Copa é a campanha do Ceará! Por essa, ninguém esperava! Parabéns, Vozão e obrigado por lembrar-nos que futebol não se prevê.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Real Madrid e José Mourinho.
“O Presidente Pérez me mostrou as Taças Européias que o Madrid ganhou no passado, dizendo que sentia saudade do momento em que o Real ganhou a última em 2002.”
“Eu ganhei uma semana passada e já sinto falta.”
“Eu quero o que o Real quer. Nós somos o mesmo e queremos o mesmo.”
Declarações de José Mourinho em sua apresentação no Real Madrid.
Sempre imaginei que esse casamento acabaria saindo. O clube mais galáctico e o treinador mais midiático do mundo. Sua apresentação, contando com a presença de aproximadamente 300 jornalistas do mundo todo, mostra o quão impactante é a presença do português José Mourinho no vestiário merengue.
Mourinho não tem papas na língua e sempre afirmou ser um dos melhores treinadores do momento, isso quando a modéstia lhe permitia. Não raras vezes afirmou ser o melhor, ou o Especial (“The Special One”), como se declarou em sua primeira entrevista coletiva na Inglaterra, quando assinou com o Chelsea.
É a mesma mentalidade do presidente merengue, Florentino Pérez. O homem responsável por boa parte das maiores contratações do futebol mundial (Figo, Zidane, Ronaldo, Beckham, Kaká, e o gajo Cristiano Ronaldo,...) não se contenta com pouco. Sabe a realidade do Real Madrid e de sua torcida. Não basta vencer, tem que ser o melhor.
Provas cabais disso foram as demissões em anos passados de Del Bosque e Capello, atuais treinadores de Espanha e Inglaterra, logo após terem vencido a Liga Espanhola com o Real Madrid. Os torcedores do clube não querem saber de 1x0. Querem espetáculo. Querem glamour. Querem mídia. Querem sonho.
E atualmente não há ninguém melhor do que José Mourinho para lhes garantir isso e um punhado de títulos. Afinal, como contestar um treinador com o currículo dele? Pentacampeão italiano com a Inter de Milão.
Responsável, com o auxílio dos dólares de Roman Abramovich, por “criar” o novo Chelsea. Bicampeão europeu, levando a taça uma vez com o Porto de Portugal e a outra agora com o clube italiano. E a lista continua.
O português tem a mistura ideal de um treinador que sabe manter um vestiário e sabe montar uma equipe. Além de ser um exímio especialista no mercado. O negócio Ibrahimovic na temporada passada é um bom exemplo: negociou o sueco, a quem tinha chamado de “melhor do mundo”, com o Barcelona e recebeu Eto’o e mais alguns quilos de euros. Com eles comprou Wesley Sneijder, Diego Milito, Thiago Motta e Lúcio. Simplesmente a base da Internazionale campeã européia.
Se Cristiano Ronaldo é o retrato do Real Madrid como jogador, José Mourinho é seu similar à beira do campo. Aposta certeira de Florentino Pérez, que quer mais do que tudo ganhar o que seria a décima Liga dos Campeões da Europa na história do clube. Duro será administrar esses egos imensos e ver quem realmente comandará a equipe. No fim, resta esperar para ver se será um projeto vitorioso, ou um dramalhão espanhol com sotaque português.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Mano, sua mística e o meia que faltava.
Mano Menezes já afirmou algumas vezes como o número 17 é importante pra ele. Foi assim no Grêmio, quando Anderson, hoje no Manchester United, fez o gol decisivo da Série B de 2005 usando a tal camisa. Assim como Herrera, que utilizando a “camisa mística” teve excelente temporada e garantiu seu nome no cenário nacional. Tanto que hoje está no Botafogo.
Mais recentemente, ao ser questionado sobre a importância de Dentinho, que estava no banco, Mano afirmou: “Eu gosto tanto do Dentinho que reservei para ele uma camisa especial na minha carreira”. Sim, era a 17. E portando essa camisa, o jovem corintiano foi um dos destaques do time na não vitoriosa campanha da Libertadores desse ano.
Ontem, a mística funcionou novamente. Bruno César, recém-contratado do Santo André, onde usava a camisa 10, estreou pelo Corinthians e marcou o gol que garantiu o empate e a liderança do time em Prudente. Sim, Mano teve renovada sua fé no tal número. Afinal, Bruno entrou usando a 17.
Pergunta-se agora se o técnico alvinegro utilizará o jovem meia de titular no clássico contra o Santos. Em suas declarações após a partida, Mano deu a entender que não. Mas ele deveria pensar bem. Pois Bruno não só fez o gol, como melhorou a postura da equipe em campo. Que o tempo faça o seu papel e prove-me certo ou errado, mas acredito que o Corinthians encontrou o jogador que procurava desde a saída de Douglas.
Ver o Grêmio Prudente em campo é certeza de dúvida. Afinal o que esperar de um time que foi goleado por 6x1 pelo Avaí, goleou o Galo por 4x0, perdeu do Flamengo e empatou com o pragmático Corinthians?
Outro que não se decide é o próprio Atlético Mineiro. Perder para o Vitória na Bahia não é nenhum demérito, mas não na maneira que perdeu ontem. Luxemburgo afirmou que o Galo luta sim pelo título. Time pra isso tem, falta a atitude.
E ainda sobre o alvinegro mineiro, Ricardinho parece ter se encontrado no meio-campo atleticano. Excelente partida! Outro que tem sido decisivo é Fernandão. O atacante são-paulino marcou o gol solitário no clássico contra o Palmeiras ontem e garantiu a primeira vitória do São Paulo contra um rival no ano.
No começo do campeonato afirmei que o Flu não poderia ser descartado, afinal, tem Muricy Ramalho. Realmente, é um técnico que faz a diferença. Tem conseguido acertar o time carioca e se contar com boas fases de Conca e Fred, tem tudo para ir longe na competição.
O Flamengo, bem... É esperar pra ver. Já o Cruzeiro não quer saber de esperar e busca uma reação. Depois da chacoalhada de Kléber Gladiador em público, o time venceu o Botafogo com um gol de Thiago Ribeiro. Outro em ótima fase.
segunda-feira, 24 de maio de 2010
MAIS Copa: Nunca é demais.
Excelente material da ESPN Internacional sobre as Copas do Mundo.
Há partidas históricas, "biografias" de jogadores (Pelé e Garrincha estão lá) e muito MAIS.
Site da ESPN Classic AQUI.
Com certeza, vale o clique.
Boa semana!
Há partidas históricas, "biografias" de jogadores (Pelé e Garrincha estão lá) e muito MAIS.
Site da ESPN Classic AQUI.
Com certeza, vale o clique.
Boa semana!
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Chegada da Seleção em Curitiba.
As fotos abaixo foram tiradas por mim no dia da chegada da Seleção Brasileira à Curitiba. A expectativa da imprensa e dos torcedores em ver seus craques e representantes no Mundial foi frustrada pela decisão da CBF de levar os jogadores diretamente ao CT do Caju. A saída à francesa da Seleção Brasileira causou desgosto e deixou o pessoal com um gosto amargo de desilusão. Bom, de qualquer forma, ainda é melhor uma saída à francesa do que uma derrota pra França. Não é Roberto Carlos?
Sabrina Sato acabou por ser a única "famosa" a atender os fãs.
A imprensa estava em grande número no Aeroporto Afonso Pena.

Alguns mais fanáticos levaram até faixas e bandeiras. Outros, se vestiram à caráter.
As barganhas do futebol.
Noite de Libertadores sempre é uma noite de emoção, pouco espaço há para a razão. Abusando do status de jogo mais democrático do mundo, o futebol produz vilões e heróis a todo o momento. E eles podem exercer o papel de ambos simultaneamente.
Se perguntassem a um flamenguista, seis meses atrás, quem era Walter Montillo, acredito que poucos saberiam responder. Levados pelo calor do título brasileiro e o sonho da Copa Libertadores alimentado pelo Império do Amor, acho que menos ainda se dariam ao trabalho de procurar. Hoje, o argentino é o Cabañas de ontem. Vilão com "V" maiúsculo para a "Nação". Herói para os hinchas da Universidad de Chile.
Papel, esse, que ontem poderia ter sido desempenhado por Verón ou Pérez, do Estudiantes. Nem um, nem outro. O menino Giuliano é o responsável por manter o sonho do título colorado vivo. Garantiu assim, um embate brasileiro nas semi-finais. Mas o São Paulo vem depois, aposto que hoje o que quer é curtir a sensação de ser Herói de toda uma massa.
Aliás, seu discurso de apresentação no Internacional de Porto Alegre ficou marcado por dizer que era um sonho estar ali e poder disputar títulos expressivos. Natural para um garoto que vinha do Paraná Clube, time que há tempos não luta por nada. Porém, sonhava mesmo em ser decisivo nas campanhas. E o Inter apostava nisso. Não se paga 3 milhões de reais por 40% do passe de qualquer menino.
Assim como não se joga 1 milhão de dólares fora, não é? Esse foi o valor desembolsado pela Universidad de Chile, por Montillo em 2008, ao San Lorenzo. Me pergunto se algum dos dirigentes de ambos os clubes se arrependem dos montantes investidos. Talvez devam pesar a classificação para a semi-final da Libertadores e o preço de seus heróis. Se assim o fazem, tenho certeza que exclamarão no final: "Que bela barganha!"
O Internacional realmente tem um faro para jovens garotos e bons negócios. Não paro de me surpreender. Se Sandro, um bom volante, foi vendido por 15 milhões de Euros, quanto valerá Giuliano? Os 8 milhões de reais investidos recentemente para ficar com 100% do passe dele são um indício de que muito se espera. Dentro e fora de campo.
Seria Montillo um bom nome para meu clube no Brasileirão? - Questiona-se qualquer torcedor que viu os embates do Flamengo.
Se perguntassem a um flamenguista, seis meses atrás, quem era Walter Montillo, acredito que poucos saberiam responder. Levados pelo calor do título brasileiro e o sonho da Copa Libertadores alimentado pelo Império do Amor, acho que menos ainda se dariam ao trabalho de procurar. Hoje, o argentino é o Cabañas de ontem. Vilão com "V" maiúsculo para a "Nação". Herói para os hinchas da Universidad de Chile.
Papel, esse, que ontem poderia ter sido desempenhado por Verón ou Pérez, do Estudiantes. Nem um, nem outro. O menino Giuliano é o responsável por manter o sonho do título colorado vivo. Garantiu assim, um embate brasileiro nas semi-finais. Mas o São Paulo vem depois, aposto que hoje o que quer é curtir a sensação de ser Herói de toda uma massa.
Aliás, seu discurso de apresentação no Internacional de Porto Alegre ficou marcado por dizer que era um sonho estar ali e poder disputar títulos expressivos. Natural para um garoto que vinha do Paraná Clube, time que há tempos não luta por nada. Porém, sonhava mesmo em ser decisivo nas campanhas. E o Inter apostava nisso. Não se paga 3 milhões de reais por 40% do passe de qualquer menino.
Assim como não se joga 1 milhão de dólares fora, não é? Esse foi o valor desembolsado pela Universidad de Chile, por Montillo em 2008, ao San Lorenzo. Me pergunto se algum dos dirigentes de ambos os clubes se arrependem dos montantes investidos. Talvez devam pesar a classificação para a semi-final da Libertadores e o preço de seus heróis. Se assim o fazem, tenho certeza que exclamarão no final: "Que bela barganha!"
O Internacional realmente tem um faro para jovens garotos e bons negócios. Não paro de me surpreender. Se Sandro, um bom volante, foi vendido por 15 milhões de Euros, quanto valerá Giuliano? Os 8 milhões de reais investidos recentemente para ficar com 100% do passe dele são um indício de que muito se espera. Dentro e fora de campo.
Seria Montillo um bom nome para meu clube no Brasileirão? - Questiona-se qualquer torcedor que viu os embates do Flamengo.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
O Sr. Libertadores
O São Paulo realmente é outro time quando disputa a Copa Libertadores. Incrível! Depois de um começo de temporada sonolento e que parecia ser uma promessa de péssimos jogos durante o ano, o time se acertou e está na semi-final.
Lembro que na vitoriosa campanha de 2005, durante a competição o time paulista buscou Amoroso. O atacante, se não me falha a memória, fez sua estréia nas semi-finais contra o River Plate e foi decisivo para a conquista.
Agora, em 2010, a bola da vez é Fernandão. O capitão do Internacional na conquista do Mundial mudou completamente a postura da equipe em campo e imediatamente se tornou peça-chave do time. Aliás, tendo grande participação nos dois jogos contra o Cruzeiro.
Realmente, o São Paulo sabe o que é necessário para ganhar uma Libertadores. Se o fará novamente esse ano, só o tempo dirá, mas, aparentemente, está no caminho certo.
Lembro que na vitoriosa campanha de 2005, durante a competição o time paulista buscou Amoroso. O atacante, se não me falha a memória, fez sua estréia nas semi-finais contra o River Plate e foi decisivo para a conquista.
Agora, em 2010, a bola da vez é Fernandão. O capitão do Internacional na conquista do Mundial mudou completamente a postura da equipe em campo e imediatamente se tornou peça-chave do time. Aliás, tendo grande participação nos dois jogos contra o Cruzeiro.
Realmente, o São Paulo sabe o que é necessário para ganhar uma Libertadores. Se o fará novamente esse ano, só o tempo dirá, mas, aparentemente, está no caminho certo.
O Time da Moda.
O Lado A:
Por mais crítico que seja, ou pela própria rivalidade, um não pode negar o imenso talento da equipe sensação do momento. É um time veloz, incisivo, entrosado, plástico, conta com ótimos jogadores e com um excelente camisa 10. São jovens, mas tem personalidade e partem pra cima do adversário, independente de quem seja.
Os resultados até agora não permitem outra análise, é o foco das atenções de quem gosta de futebol em terras brasilis. Seus jogos são promessas de gols e de belos lances. Foram campeões estaduais e disputarão a final da Copa do Brasil, após despacharem o Tricolor Gaúcho com 3 belíssimos tentos na Vila Belmiro.
É, aparentemente, não há o que discutir...
O Lado B:
O Time da Moda é também o time das golas levantadas, dos cabelos moicanos, dos saltos teatrais, das provocações aos adversários e das agressões gratuitas dentro de campo. Tudo bem, dirão que estou pegando pesado... Perseguindo os Meninos da Vila... Será mesmo?
Contra o Corinthians, logo no começo do jogo Ganso deu um encontrão em Ronaldo e posteriormente declarou que havia sido proposital. Neymar, no mesmo jogo, aplicou o famoso chapéu em Chicão, só para humilhar o adversário... Ah, o lance não foi com a bola rolando. O mesmo camisa 11, contra o Palmeiras, entrou duro em Pierre e hoje, bateu em Jonas à toa.
Mas como eles andam gastando a bola, tendemos a fazer vistas grossas para essas jogadas. Uma pena, pois fica a sensação de que tudo podem e assim, a soberba só aumenta.
Bom, de qualquer maneira, parabéns ao Santos Futebol Clube, por chegar a final da Copa do Brasil. Merecido, é inegável, mas teve quem torcesse contra. Principalmente para ver se os Molequ...digo, Meninos, voltem a só jogar bola.
Contrariando a minha própria crítica, não consigo deixar de pensar que Ganso deveria estar entre os 23 convocados. Gostaria que Dunga tivesse acreditado nisso também.
Por mais crítico que seja, ou pela própria rivalidade, um não pode negar o imenso talento da equipe sensação do momento. É um time veloz, incisivo, entrosado, plástico, conta com ótimos jogadores e com um excelente camisa 10. São jovens, mas tem personalidade e partem pra cima do adversário, independente de quem seja.
Os resultados até agora não permitem outra análise, é o foco das atenções de quem gosta de futebol em terras brasilis. Seus jogos são promessas de gols e de belos lances. Foram campeões estaduais e disputarão a final da Copa do Brasil, após despacharem o Tricolor Gaúcho com 3 belíssimos tentos na Vila Belmiro.
É, aparentemente, não há o que discutir...
O Lado B:
O Time da Moda é também o time das golas levantadas, dos cabelos moicanos, dos saltos teatrais, das provocações aos adversários e das agressões gratuitas dentro de campo. Tudo bem, dirão que estou pegando pesado... Perseguindo os Meninos da Vila... Será mesmo?
Contra o Corinthians, logo no começo do jogo Ganso deu um encontrão em Ronaldo e posteriormente declarou que havia sido proposital. Neymar, no mesmo jogo, aplicou o famoso chapéu em Chicão, só para humilhar o adversário... Ah, o lance não foi com a bola rolando. O mesmo camisa 11, contra o Palmeiras, entrou duro em Pierre e hoje, bateu em Jonas à toa.
Mas como eles andam gastando a bola, tendemos a fazer vistas grossas para essas jogadas. Uma pena, pois fica a sensação de que tudo podem e assim, a soberba só aumenta.
Bom, de qualquer maneira, parabéns ao Santos Futebol Clube, por chegar a final da Copa do Brasil. Merecido, é inegável, mas teve quem torcesse contra. Principalmente para ver se os Molequ...digo, Meninos, voltem a só jogar bola.
Contrariando a minha própria crítica, não consigo deixar de pensar que Ganso deveria estar entre os 23 convocados. Gostaria que Dunga tivesse acreditado nisso também.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
MAIS Copa: Relembre a trajetória da Seleção.
Que tal relembrar o caminho da Canarinho das Eliminatórias até a Copa? E de quebra treinar o inglês?
É fácil! Só clicar AQUI e assistir o vídeo do The Sun, da Inglaterra.
Aproveite!
É fácil! Só clicar AQUI e assistir o vídeo do The Sun, da Inglaterra.
Aproveite!
Grêmio e Santos/Santos e Grêmio.
Segue abaixo, como aperitivo para o jogo de hoje a noite, a análise e impressão do jogo de quarta-feira passada. Escrito pelo estudante de Publicidade, e amigo, Jorge Gloss.
Nossos guris foram melhores que os meninos deles: O melhor jogo do ano, pela ótica de um gremista.
Por Jorge Gloss.
Semifinal, 4x3, Grêmio e Santos. Mesmo quem não teve a oportunidade de ver, já sabe que este foi um daqueles raros jogos que ficam para a história. Independente de santistas e gremistas, os grandes beneficiados desse jogo foram com certeza os apreciadores de um bom futebol.
Antes da bola rolar:
Antes de começar a partida pairava certo ar de dúvida, nenhum dos times era franco favorito, ninguém tinha certeza o suficiente para arriscar um palpite. O que não deixava espaço para equívocos é de que, certamente, esta seria praticamente a final antecipada da Copa do Brasil.
Os campeões estaduais entraram em campo com importantes modificações: Santos sem Neymar (suspenso) e Grêmio sem Neuton (lesão muscular na coxa), Leandro (desconforto na coxa), mas em compensação contando com a presença de Mário Fernandes (recuperado de lesão no ombro). Essas modificações acabaram por transformar o 4-4-2 usual do Grêmio em um 3-5-2, e obrigando o time do Santos a colocar o bom atacante André como titular.
1° Tempo de Ganso, André e Felipe
O jogo começou em ritmo lento, mas não demorou para engrenar e seguir em frente. Para ser mais exato, demorou 15 minutos: em uma rara falha do goleiro Victor, que saiu mal do gol para cortar um escanteio cobrado por Marquinhos, André apareceu sozinho por trás da zaga e quase sem ângulo cabeceou para abrir o placar – Santos 1x0.
Depois do susto o Grêmio acordou e foi pra cima, mas em um erro de passe de Douglas, o camisa 10 da outra equipe – Ganso, roubou a bola. Com ele não tem erro: André cara a cara com Victor e Santos 2x0 aos 20 minutos de jogo.
A partir daí o jogo pegou fogo. O Grêmio buscando diminuir o prejuízo e o Santos procurando ampliar a vantagem. Entre ataques e contra-ataques um lance merece destaque: William Magrão dispara um pouco antes do meio de campo, dribla vários jogadores santistas e é parado somente por um carrinho de Durval, dentro da área. Pênalti para o Grêmio e cartão amarelo para o santista. Quem foi para a batida foi Jonas, autor de sete gols pela Copa do Brasil e artilheiro do Tricolor Gaúcho na temporada: olhou, bateu mal e o jovem goleiro Felipe defendeu. No rebote Edilson ainda tentou o chute, mas mandou para longe do gol.
Sem mexer no time, o técnico Silas resolveu voltar ao antigo esquema tático. Sem se omitir, o Grêmio buscou o gol e só não conseguiu fazê-lo por milagres do goleiro santista. A equipe de Santos não deixou por menos, tendo chances claras com Marquinhos e com Paulo Henrique Ganso, que por pouco não marcou um gol antológico encobrindo o goleiro Victor com uma cavadinha, parado apenas pelo travessão.
2° Tempo – O melhor jogo do ano
O Grêmio não é chamado de imortal por acaso. Na volta do intervalo o time voltou com outro fôlego, obrigando os santistas a ficarem recuados. Logo aos 12 minutos o time tricolor conseguiu descontar: Douglas recebeu a bola na entrada da área, tentou bater, mas a bola acabou sobrando para Borges que não perdoou, fazendo o 1° gol do time da casa.
Para quem esperava uma retrucada do time da Vila, uma surpresa: o segundo gol gremista. Rodrigo Mancha perde a bola no meio de campo, o grêmio sai no contra-ataque com Douglas, depois Jonas, Borges e o Gol. 2x2 e uma partida que já estava boa consegue ficar ainda melhor.
Depois do segundo gol gremista, o técnico Dorival Jr. decidiu tirar Rodrigo Mancha de campo (havia acabado de entrar, 10 minutos antes) e o time que parecia não ter entrado no segundo tempo acaba desligando-se totalmente. Após 2 minutos, o Grêmio faz o terceiro: Jonas recebe na entrada da área, ajeita para a perna direita e dá um chute na gaveta, que conseguiu ser ao mesmo tempo forte e colocado. Golaço. Em 22 minutos o Tricolor surpreendeu a todos e acabou com toda a vantagem santista construída no 1° tempo.
Nesse ritmo todo torcedor já sabia que o quarto gol não demoraria. Em uma assistência de Jonas, Borges ficou cara a cara com Felipe e bateu no cantinho, sem chances de defesa para o goleiro santista. Aos 30 nada mais parecia segurar o tricolor gaúcho.
Contudo, não é à toa que o Santos é o time mais badalado do momento. Além do futebol arte os meninos da Vila mostraram que também tem competência: aos 37, Ganso parou, olhou e encontrou Robinho livre na área. O atacante dominou e bateu de primeira, fazendo um lindo gol para os Santistas. Este foi o último, dos 7 da partida. A conclusão? Fica para a volta, na Vila, porque este jogo histórico ainda tem mais 90 minutos pela frente.
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