quarta-feira, 12 de maio de 2010

MAIS Europa: Atlético de Madrid e o título europeu.

O outro finalista da Liga Europa é o Club Atlético de Madrid, los colchoneros. O rival do Fulham na final de hoje é o terceiro clube da Espanha em número de títulos nacionais, nove Ligas, e em número de torcedores. Mas em um país polarizado por dois gigantes como Real Madrid e Barcelona, essa situação é pouco confortável.

Tanto é verdade, que a equipe quase nunca obteve êxito em competições européias. Em 1971 jogou a final européia contra o Bayern de Munique, que na época contava com Sepp Maier, Gerd Müller e Franz Beckenbauer, e perdeu, após um empate milagroso dos alemães nos últimos segundos. Em 1986, jogou a final contra o Dínamo Kiev, e novamente foi vice-campeão.

Apesar das frustrações citadas, o Atlético de Madrid foi campeão da Recopa Européia em 1962 e da Taça Intercontinental em 1972, contando com a desistência do Bayern em disputar a competição contra o Independiente da Argentina, clube sete (!) vezes campeão da Copa Libertadores da América.

Curiosamente, vem do mesmo Independiente a maior estrela atual colchonera. O argentino Sergio “Kun” Aguero, também conhecido por ser genro de Maradona, é o camisa 10 e favorito da torcida. Joga ao lado do uruguaio Diego Forlán, outro ex-jogador do time hermano, e que por duas vezes ganhou o prêmio de Chuteira de Ouro da Europa, pelo número de gols marcados na temporada.

Certamente é um ataque de respeito e que coloca o clube espanhol como franco favorito. Mas o Atlético não conta apenas com eles. Há também Simão, jogador da seleção portuguesa, Reyes, habilidoso meio-campista espanhol e uma sólida defesa. Luta, porém, contra a pressão por um título.

E é hoje em Hamburgo, às 15h45min, contra o Fulham FC, que a torcida colchonera pode finalmente soltar o grito de Campeão Europeu. Basta fazer do time inglês, um gigante em Craven Cottage, um moinho fora dele.

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