quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Kaká volta a Seleção.

Depois de longos dezesseis meses, o meio campista Kaká está de volta à Canarinho. Ótima notícia. Afinal, poucas são as seleções do mundo que podem contar com um jogador desta qualidade e que em boa forma, pode resolver partidas sozinho.

Mano já havia tentado tirar a pressão dos garotos com a convocação de Ronaldinho, mas, convenhamos, Kaká ainda tem muito mais a render do que o camisa 10 do Flamengo. Como alento, serve o fato de que no Real Madrid ele tem voltado, aos poucos, a ser decisivo. Tornou-se titular, tem feito boas partidas e marcado gols. Se já não é o brilhante jogador dos tempos de Milan, continua sendo, no mínimo, um excelente meia-atacante.

No mais, a convocação de Mano surpreendeu em alguns nomes. Bruno César, seu jogador em tempos de Corinthians, está sim em boa fase no Benfica, mas não me parece jogador de Seleção. Já William, também ex-Timão, merecia há tempos uma chance com a Amarelinha. Não é de hoje que ele vem se destacando no Shakhtar da fria Ucrânia, inclusive chamando a atenção de clubes maiores e tem apenas 23 anos.

Por fim, fica evidente que alguns outros nomes visam às Olimpíadas de Londres como: Dudu (ex-Cruzeiro e Coritiba), Kléber (atacante do Porto) e os laterais Alex Sandro (ex-Santos) e Fábio (Manchester United). Agora é esperar para ver como a Seleção se sai contra as fortíssimas seleções do Gabão e do Egito.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Eto'o: "O futuro do Futebol está na Rússia".

O sempre polêmico atacante camaronês, que já chegou a afirmar que o astro do Barcelona era ele e não Ronaldinho, deu entrevista à CNN falando de sua transferência para o futebol russo, afirmando, entre outras coisas, que não foi motivado apenas por dinheiro e que o futuro do futebol está na Rússia.

Confira:



(Entrevista em Espanhol - Matéria e Legendas em Inglês)

O que será do Pinheirão?

A novela do Pinheirão, aparentemente, está longe de ter um fim. Se o pagamento que a FPF tinha feito ao INSS  havia dado uma certa segurança quanto à um final próximo ao imbróglio e mais um passo em direção à possível compra do terreno para a construção de um (bem vindo) novo Estádio do Coritiba, a matéria de hoje do Paraná Online (link) aponta para o lado oposto.

Diz a reportagem de Ricardo Brejinski que a Prefeitura de Curitiba pode fazer valer um dos artigos presentes na Lei Municipal (3583/69) que legalizou a doação dos terrenos à Federação e retomá-los como patrimônio seu, por falta de cumprimento dos critérios estabelecidos. A matéria também ressalta o fato de tais exigências não terem jamais sido observadas nos 42 anos de Pinheirão.

Ora, por que então a Prefeitura se preocupa com essa questão justo agora? Prefiro acreditar que isso nada, ou pouco, tem a ver com o fato das eleições municipais do ano que vem estarem polarizadas entre o atual Prefeito e o alardeado candidato Gustavo Fruet, que coincidentemente é do mesmo partido que o Presidente da Federação Paranaense de Futebol.

É mole ou quer mais?

Bom, sem querer dar mais pitacos sobre o assunto, vou é me recordar dos memoráveis jogos que assisti das arquibancadas do malfadado estádio do Pinheirão, entre eles o emocionante empate em 3 a 3 entre a Seleção Brasileira e a Uruguaia pelas Eliminatórias da Copa de 2006.

Com direito a gol do Ronaldo Fenômeno, um partidaço do Recoba e claro, casa cheia.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Há mais de ano.

Há mais de ano que não posto neste espaço e revendo minhas postagens antigas me deparei com mudanças interessantes. Por exemplo: Neymar.

Não foram poucos os parágrafos em que demonstrava imensa relutância em admitir o seu bom futebol. Neymar, para mim, era um menino mimado e encrenqueiro. Mal acostumado com os anos em que reinava na base do Santos e recebia sua gorda bolsa auxílio, além de ser paparicado pelo seu empresário.

Hoje, porém, não há pessoa no Brasil que não se renda ao futebol genial do garoto-homem (afinal, já é até pai). Seus belos (e numerosos) gols pelo Santos, a conquista da Libertadores, o protagonismo precoce na Seleção, as decisões acertadas e maduras, provam que ele cresceu, como pessoa e jogador.

A escalada de propostas europeias para ver "o Galo" (como Mourinho o apelidou) em seus campos e certames é a prova cabal de que todos enxergam o mesmo: Neymar está pronto para ser uma commodity global.

Os muitos milhões de Euros que oferecem, aparentemente, ainda não são suficiente para tirar o garoto da brincadeira que parece estar desfrutando sem limites, o de ser o melhor jogador em atividade no Brasil. Quer um conselho? Aproveite você também e acompanhe de perto esse gênio enquanto podemos.

PS: Poderia ter escrito essa postagem sobre qualquer outra coisa, mas sentia que de certa forma devia um mea culpa à Neymar.