A novela do Pinheirão, aparentemente, está longe de ter um fim. Se o pagamento que a FPF tinha feito ao INSS havia dado uma certa segurança quanto à um final próximo ao imbróglio e mais um passo em direção à possível compra do terreno para a construção de um (bem vindo) novo Estádio do Coritiba, a matéria de hoje do Paraná Online (link) aponta para o lado oposto.
Diz a reportagem de Ricardo Brejinski que a Prefeitura de Curitiba pode fazer valer um dos artigos presentes na Lei Municipal (3583/69) que legalizou a doação dos terrenos à Federação e retomá-los como patrimônio seu, por falta de cumprimento dos critérios estabelecidos. A matéria também ressalta o fato de tais exigências não terem jamais sido observadas nos 42 anos de Pinheirão.
Ora, por que então a Prefeitura se preocupa com essa questão justo agora? Prefiro acreditar que isso nada, ou pouco, tem a ver com o fato das eleições municipais do ano que vem estarem polarizadas entre o atual Prefeito e o alardeado candidato Gustavo Fruet, que coincidentemente é do mesmo partido que o Presidente da Federação Paranaense de Futebol.
É mole ou quer mais?
Bom, sem querer dar mais pitacos sobre o assunto, vou é me recordar dos memoráveis jogos que assisti das arquibancadas do malfadado estádio do Pinheirão, entre eles o emocionante empate em 3 a 3 entre a Seleção Brasileira e a Uruguaia pelas Eliminatórias da Copa de 2006.
Com direito a gol do Ronaldo Fenômeno, um partidaço do Recoba e claro, casa cheia.
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